Isaquias Queiroz, medalhista de ouro em Tóquio 2020 e na Rio-2016, vem treinando forte nas águas de Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, focado no objetivo: duas medalhas em Paris-2024. O baiano, de 30 anos, vive na cidade mineira e irá tentar o terceiro ouro olímpico na prova C1 1000, e também compete na C2 500 metros, essa última em dupla com Jacky Godmann.
Durante o ciclo olímpico, Isaquias se casou, foi pai do pequeno Sebastian Queiroz, de quase 6 e de anos e de Luigui, de 11 meses, e precisou se afastar do esporte durante parte de 2023 para priorizar o convívio com a família. Mas logo retornou aos treinos em alto rendimento. Em maio, conquistou duas medalhas de ouro na Copa do Mundo de Canoagem e agora espera manter a sequência de medalhas iniciada nos Jogos do Rio-2016 e conquistar, ao menos, um pódio olímpico na canoagem velocidade.
“Hoje me sinto muito bem preparado para os Jogos Olímpicos, graças ao Lauro [Pinda, treinador]. Pouco a pouco foi voltando ao nível de competitividade. Quero agradecê-lo pela dedicação à nossa equipe, tentando extrair o máximo da gente, pela dedicação em fazer a gente remar o máximo possível”, declarou Isaquias Queiroz.
Jack Goodmann, parceiro de Isaquias, já esteve na pista olímpica da canoagem de Paris, antes do início dos Jogos, e disse que aspectos dela são favoráveis para a equipe brasileira, principalmente ao parceiro, que é canhoto.
“Em Paris, a água é mais leve do que aqui na em Lagoa Santa, então acaba que a gente tem essa diferença de tempo. Aqui é mais pesado, então é bom para a gente sentir a sensação de mais leveza na água. E o vento bate um pouquinho de lado nas costas, então vai ter essa diferençazinha”, diz Jack Goodmann.