Uma campanha 'quase perfeita' pela Liga das Nações (VNL) colocava a seleção feminina de vôlei como uma das favoritas ao título, mas, o sonho do título inédito chegou ao fim na semifinal, com uma derrota dura para o Japão, no tie-break. Na sequência, o Brasil ainda perdeu para a Polônia na disputa pelo bronze, e ficou de fora do pódio.
Daqui a menos de 30 dias, a seleção estará em Paris para a disputa dos Jogos Olímpicos e reencontrará, logo na fase de grupos, polonesas e japonesas, além do Quênia. No evento de lançamento de sua escola online, em Belo Horizonte, a central Thaisa avaliou a campanha, lamentou a derrota, mas acredita em resultados melhores na Olimpíada.
"Foi muito doloroso, óbvio, ninguém gosta de perder. Doeu, e é bom doer. Em conversa com algumas, até com o Zé mesmo mesmo, eu falei que acredito muito que Deus tem um propósito muito grande para a gente, e se aconteceu desse jeito, Ele está querendo mostrar alguma coisa. Foi justamente com os dois times que estarão na nossa chave nas Olimpíadas, então, eu até arrepio quando eu falo", comentou a bicampeã olímpica.
"Eu acho que tem um porquê, tem um propósito aí. Abrir os nossos olhos, entender o que não fazer quando chegar lá, que erros não cometer, para não perder um jogo importantíssimo. Tem que doer, sim, tem que sofrer, sim, e aprender com essa dor e com o que não deu certo", continuou.
"Foi muito doloroso, mas é bom doer", afirmou a central Thaisa sobre a derrota da seleção feminina de vôlei na semifinal da Liga das Nações. Em campanha invicta até o duelo contra o Japão, brasileiras eram consideradas favoritas ao título, mas ficaram fora do pódio. Grupo já está… pic.twitter.com/jJVKXSqOMN
— O Tempo (@otempo) July 1, 2024
Em busca do tri
Apesar da derrota na VNL, a seleção feminina vive bom momento dentro do ciclo olímpico, vendo crescimento no momento mais importante. Em Paris, as comandadas por Zé Roberto buscarão a terceira medalha de ouro, tentando repetir as boas campanhas de Pequim-2008 e Londres-2012.
Se tiver que ser na força do ódio, que seja. Que seja com essa raiva por ter perdido. Além de estudar e trabalhar, tecnicamente falando, que a gente use esse sentimento que ficou de dor, de chateação, para botar em quadra aquele algo a mais que a gente vai precisar", concluiu.
Nos Jogos Olímpicos, o Brasil vai estrear contra o Quênia, às 8h da segunda-feira, 29 de julho. Na quinta-feira (1/8), enfrenta o Japão também às 8h e fecha a fase de grupos contra a Polônia, às 16h do domingo (4/8).