Pela primeira vez em oito anos, a Superliga Feminina de vôlei será decidida sem representantes mineiros. A hegemonia de Praia Clube e Minas ficou pelo caminho nas semifinais, deixando espaço para um novo enredo. Com ingressos esgotados, Sesi-Bauru e Osasco São Cristóvão Saúde protagonizam em jogo único nesta quinta-feira, 1º de maio, às 15h45, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a primeira final 100% paulista em 28 anos. O palco, aliás, volta a sediar uma decisão do torneio após doze temporadas.
É uma final de reviravoltas. De fim de tabus e hegemonias. De novas cores no pódio do vôlei brasileiro. E, embora tenham chegado a esta decisão sem serem apontadas como favoritas ao título, Osasco (com cinco taças) e Sesi-Bauru (que busca seu primeiro troféu após parceria com o Sesi) já estão gravando seu nome na história e velhos conhecidos entre si.
Histórico pesa
No retrospecto recente, o favoritismo está do lado osasquense. Em outubro de 2024, Osasco venceu o Campeonato Paulista com duas vitórias por 3 sets a 1, dentro e fora de casa, e levantou o 18º título estadual de sua história.
Em fevereiro deste ano, o Sesi-Bauru voltou a esbarrar no rival na final da Copa Brasil. Mais uma vez, deu Osasco: vitória por 3 a 1 e a conquista do tetracampeonato nacional.
Na Superliga, o roteiro se repetiu. As equipes se enfrentaram duas vezes na fase classificatória, e o time de Luizomar levou a melhor nas duas, ambas por 3 sets a 0.
Agora, o Sesi quer reescrever a história. Depois de uma temporada marcada por vices, o time de Bauru busca a virada final contra o adversário.
Destaques individuais
Para tentar conter o Osasco, o Sesi-Bauru aposta na consistência de suas centrais. Mayany e Mayhara são as principais bloqueadoras da equipe, com leitura de jogo apurada e bom tempo de bola. No fundo da quadra ou na rede, são peças-chave nos desarmes e na compactação defensiva.
Mayhara, inclusive, figura entre os ataques mais eficientes da Superliga, com 31% de aproveitamento no fundamento. Na distribuição, a levantadora Dani Lins segue como referência do elenco do técnico Henrique Modenesi. Com saque viagem agressivo, ela quem dita o ritmo do Sesi em quadra, alternando bolas de segurança com jogadas de maior profundidade, o que dá ritmo e equilíbrio ao ataque do Sesi.
Enquanto o Osasco tem duas potências ofensivas: a oposta Tifanny e a ponteira Natália. As duas tiveram um papel um importante na classificação da equipe nos playoffs. Donas de ataques potentes e eficientes, imprimem velocidade e volume ao sistema ofensivo e chegam à final como as maiores pontuadoras da equipe na temporada.
Osasco x Sesi Bauru final da Superliga Feminina 2025: tudo sobre a final
- Data: 01 de maio, quinta-feira
- Horário: 15h45 (de Brasília)
- Local: Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo
- Onde assistir: TV Globo, SporTV e Globoplay