Reforço caseiro

Agora no Minas, Pri Heldes vive sonho que ficou pelo caminho há quase 10 anos

Levantadora chegou a treinar com elenco do Minas antes da temporada 2011/2012, quando deixou o clube na véspera da Superliga para defender o Mackenzie

Por Daniel Ottoni
Publicado em 21 de agosto de 2020 | 08:00
 
 
 
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A temporada 2020/2021 vai reservar um retorno definitivo para a levantadora Priscila Heldes, contratada pelo Itambé Minas. Em breve, ela vai ter a oportunidade de realizar um desejo antigo, que quase se realizou já cerca de 10 anos. 

Quando tinha 17 anos, Priscila teve a oportunidade de treinar com o elenco do Minas, que estava prestes a disputar a Superliga feminina de vôlei. Enquanto treinava no clube, Priscila aguardava também por novidades no Mackenzie, clube do bairro Santo Antônio de Belo Horizonte, que tentava se manter na maior competição do país.

O futuro reservou a presença do Mackenzie, clube que a formou, no torneio. Priscila então foi chamada para seguir no Mackenzie, precisando abdicar da presença no Minas, um clube de maior tradição, investimento e estrutura, que certamente brigaria por posições mais altas. Priscila defendeu o Mackenzie por cinco temporadas e teve experiência dentro do clube dos 11 aos 19 anos. Sua estreia na Superliga aconteceu graças a oportunidade dada pelo clube aos 15 anos de idade. 

"Eu tinha expectativa de jogar no Minas porque sabia da incerteza do Mackenzie em confirmar presença na Superliga. Mas não fiquei nem um pouco frustrada, o Mackenzie sempre foi minha casa e foi legal saber que eles iriam disputar a Superliga por mais um ano. Se eu seguisse no Minas, seria a terceira levantadora. No Mackenzie, teria a chance de jogar com frequência e era disso que eu precisava naquele momento", lembra a jogadora.

Depois de integrar o elenco que deu muito trabalho para o então Unilever (RJ), do técnico Bernardinho, nas quartas de final (cariocas se classificaram somente no terceiro e último jogo), Priscila ganhou experiência em outros clubes, como Fluminense (RJ), Sesi (SP), Brasília (DF), Osasco Audax (SP), Campinas (SP) e Camboriú (SC). Neste período, ela nunca perdeu a vontade de defender o clube da Rua da Bahia. 

"Quando você está em um time adulto e entende o que faz parte deste universo, você quer jogar em uma grande equipe, estar em um clube como o Minas que lhe dá toda a estrutura, tendo também muita responsabilidade por vestir essa camisa. O interesse da minha parte de jogar pelo Minas sempre existiu desde então, até porque sou de Belo Horizonte e minha família toda está aqui. Seria importante voltar pra BH em um outro momento da carreira, mais madura e tê-los por perto. Só tenho a agradecer por ter sido uma das escolhidas para integrar este elenco tão vitorioso e com atletas de renome", pontua. 
 

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