Ciente de que precisaria ficar longe da sua torcida, o Fiat Gerdau Minas precisou analisar a proposta mais favorável para a escolha ginásio em que jogará a final da Superliga masculina como mandante. 

O time mineiro fechou acordo com a cidade paranaense de Maringá, que depende somente de vistoria da CBV e da Rede Globo para 'bater o martelo'. A cidade conta com uma torcida que 'respira' vôlei, tendo um time a representando na Superliga feminina. A resposta tinha que ser informada à CBV até a última quarta-feira, dia 13, mesmo com o clube de BH ainda não garantido na decisão. A situação obrigou uma 'correria' da diretoria do Minas para encontrar um local adequado e dentro dos padrões exigidos. 

Na Superliga masculina, Maringá tinha uma equipe até 2020, que viu o ginásio Chico Neto ser um dos recordistas de público a cada edição do torneio do país, mostrando a força da modalidade na região. 

As conversas avançaram após a cidade do Paraná oferecer condições favoráveis, custeando todas as despesas do Minas e também do Sada Cruzeiro para que uma importante visibilidade acontença no momento mais importante do torneio.

"Eles atenderam também tudo que era exigido no caderno de encargos, que era duro. É uma cidade que se envolve com o vôlei há muitos anos, a modalidade é bem forte por lá", justifica Carlos Castanheira, o Cebola, supervisor da equipe.

Mudança no mando

Com a provável definição, a questão logística entrou em ação para a definição dos locais de cada jogo. Como teve melhor campanha do que o Sada Cruzeiro, o Minas escolhe o local de abertura da série, que pode chegar a três jogos. Obrigatoriamente, o terceiro jogo, se necessário, também acontece com o Minas sendo mandante. 

Sabendo que poderia ser desgastante e oneroso fazer o primeiro jogo em Maringá, o segundo na casa do Sada Cruzeiro e o terceiro novamente no Paraná, o Minas vai optar por fazer o segundo e último duelos no interior paranaense, se a cidade for mesmo confirmada. O primeiro deve acontecerm no próximo sábado, no ginásio Divino Braga, em Betim, casa do Sada Cruzeiro em edições do Mundial de clubes.

"Pra ser campeão, nós vamos jogar em qualquer lugar. Infelizmente, não teremos nossa torcida do lado como gostaríamos. Pra nós, isso não é um grande problema", pontua Cebola.