Enquanto um jogador do porte de Taylor Sander tinha, até poucas semanas atrás, apenas um Mundial de clubes de vôlei masculino no currículo, alguns jovens do Sada Cruzeiro foram premiados com mais participações. O central Éder Levi, de 25 anos, fez, em 2018, sua quarta participação consecutiva no maior torneio de clubes do mundo, que terminou de forma antecipada para o time celeste após derrotas nos dois primeiros jogos. 

"Muito bom participar de mais um Mundial, enfrentando e jogando no mesmo time de algumas das maiores estrelas do planeta. Isso acrescenta muito na carreira e é legal ver a molecada conseguindo uma boa bagagem. A presença dos jogadores experientes só acrescenta nesta experiência", comenta o central. Quem também soma, neste ano, sua quarta participação no torneio é o ponta Rodriguinho, de 22 anos. Assim como Levi, ele já venceu o torneio duas vezes e também tem uma medalha de bronze como uma das relíquias na galeria de conquistas. 

Outro jovem que já acumula boa experiência no torneio é o levantador Fernando Cachopa, de 22 anos, com três medalhas (duas de ouro e uma de bronze), tendo agora a primeira oportunidade como titular efetivo no time do técnico Marcelo Mendez. Além deles, o ponta Leozinho já tem título do Mundial de 2016 no currículo com apenas 23 anos.O central Robert, 23, está em sua terceira participação, já tendo duas medalhas, uma de ouro e outra de bronze. 

Experientes do elenco celeste ainda se acostumam com presença no Mundial
No elenco do Sada Cruzeiro, jogadores mais velhos não tiveram o mesmo privilégio de companheiros de time, bem mais novos, que já somam mais presenças no maior torneio de clubes do planeta. O levantador Sandro teve, até aqui, apenas uma participação, em 2011, quando defendia o Sesi-SP, que terminou na terceira posição.

Se o ambiente, fora de quadra, já mostra que se trata de algo diferente, o nível exigido dentro de quadra vai na mesma linha. "Ali o nível já era muito duro, também com a presença de alguns dos melhores times do mundial. São sempre jogos complicados para se chegar ao maior objetivo", afirma.

Com uma longa carreira internacional, o ponta Taylor Sander, do Sada, estará em seu segundo Mundial. No ano passado, ele foi vice-campeão com o Lube Civitanova (ITA) e a oportunidade reaparece para o jogador, com muita bagagem na seleção dos EUA e também no vôlei chinês.

"Está sendo minha primeira vez em um clube brasileiro, a segunda vez em um Mundial. Chego com um pouco de experiência por esta edição do ano passado e estou animado por termos a chance de enfrentar os melhores times do mundo. Está sendo um Mundial muito difícil", analisa. O caminho do Sada terminou nesta quinta-feira em confronto diante do Khatam Ardakan, do Irã, somente para cumprir tabela.