Diante da referência azul

Sada encara adversário que tem 'chance de ouro' na Superliga masculina

Treinador e atletas do América, emprestados pelos celestes, tentam aproveitar oportunidade dentro do maior torneio do país; equipes se enfrentam nesta sexta no Riacho

Por Daniel Ottoni
Publicado em 15 de novembro de 2019 | 07:00
 
 
 
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Pertencer ao Sada Cruzeiro é motivo suficiente para deixar claro o potencial de seis atletas e também do técnico Henrique Furtado, que hoje defendem o América, de Montes Claros, na Superliga masculina de vôlei. O espaço aberto pelo time do Norte de Minas é uma oportunidade que pode ser única para eles dentro do maior torneio do país. Nesta sexta-feira, todos eles estarão diante do clube que paga seus salários e que também é responsável por boa parte da sua formação. O jogo acontece às 19h, no ginásio do Riacho, em Contagem, pela segunda rodada da Superliga, com transmissão pelo payperview da CBV. Os azuis vão em busca da segunda vitória, enquanto os adversários querem reabilitação após queda na estreia 

Em quadra, o América estará diante de profissionais renomados, que servem de inspiração. Ao mesmo tempo em que os jovens do Coelho se espelham no elenco do Sada Cruzeiro, até pelo vínculo que ainda permanece, Henrique nutre a mesma inspiração por Marcelo Mendez. Os dois trabalharam juntos por várias temporadas no CT do Barro Preto antes de Henrique ter a chance de comandar equipes por conta própria, deixando temporariamente a comissão do amigo argentino, que segue sendo sua maior referência profissional. 

"Estou batalhando muito para escrever minha própria história. Marcelo é um ídolo para mim, minha maior referência dentro e fora das quadras. Ter o apoio dele na minha caminhada é uma honra. É muito difícil que alguém consiga chegar onde ele chegou. O que eu mais gostaria de ter parecido com ele é a força e o caráter para encarar as dificuldades das quadras e da vida", relata. 

No caminho da evolução

Depois de comandar equipes menores como Lavras e Juiz de Fora e, mesmo assim, fazer um bom trabalho, Henrique se depara com um realidade mais desafiadora, em elenco de maior qualidade e investimento que pode dar um retorno para todos os envolvidos no projeto. 

A presença no Coelho foi um prêmio e reconhecimento pelos resultados. No Lavras, Henrique levou o time do Sul de Minas até as semifinais da última edição da Superliga B. No JF, foi um dos responsáveis pelo feito inédito de classificar a equipe para os play-offs da Superliga masculina na temporada 2016/2017.

"Vejo algumas semelhanças e diferenças entre o que eu e os atletas do América estamos vivenciando. Tenho uma ambição muito grande em fazer um trabalho de muita qualidade e seguir crescendo na profissão, assim como os jogadores. Para muitos dos nossos garotos essa é a primeira experiência na Superliga. Para mim é a terceira participação nesse torneio como treinador e na Superliga B já foram quatro oportunidades. Temos experiências diferentes mas a mesma ambição em fazer um grande trabalho pelo América", comenta. "Todo treinador sabe que o grande desafio da carreira é o desafio do momento. Sinto-me muito honrado em vestir a camisa do América Vôlei e ter a oportunidade de lutar por esse projeto", completa.

 

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