Campeões de vendas, os hatches dominaram o mercado automotivo no início de 2019, de acordo com a Fenabrave. O tamanho, a versatilidade e economia chamam atenção dos consumidores tornando a categoria mais popular entre os brasileiros. Mas vale a pena investir na compra deste carro?
Para ajudar em uma melhor decisão de compra e venda, a KBB Brasil fez uma análise dos hatchbacks que menos e mais perderam valor no primeiro semestre do ano, baseado em veículos com ano/modelo 2019, vendidos como zero km entre janeiro e junho deste ano e que já possuíam ofertas no mercado de seminovos em janeiro. Mais de 400 versões foram analisadas.
O Yaris, hatch da Toyota, abre o ranking com a menor taxa de depreciação em 2,01% após um ano de uso. Em seguida, a alemã Volkswagen conta com Gol e Fox, com 2,27% e 2,65% em perda de valor, respectivamente.
A Mercedes-Benz garante posição ainda no top 5 com a queda de 3,23% do Classe A, seguido do compacto Caoa Chery QQ, que perde 3,96%.
Em contrapartida, os dois hatches que mais perderam valor no período pertencem a Ford. Os populares Ford Ka e Ford Focus se posicionam no ranking com 14,12% e 16,18% de depreciação, respectivamente.
Confira abaixo a lista completa dos modelos com as menores e maiores taxas de depreciação dos seis primeiros meses de 2019:
Marca/modelo | Depreciação Jan/19 a Jun/19 |
Toyota Yaris hatch | -2,01% |
Volkswagen Golf | -2,27% |
Volkswagen Fox | -2,65% |
Mercedes Classe A | -3,23% |
Chery QQ | -3,96% |
Toyota Etios hatch | -4,55% |
Volkswagen Polo | -4,57% |
Volkswagen Gol | -5,07% |
Nissan March | -6,11% |
Hyundai HB20 | -6,68% |
Fiat Argo | -7,11% |
Peugeot 208 | -7,11% |
VW Up! | -8,17% |
Citroën C3 | -9,4% |
Fiat Mobi | -9,59% |
Peugeot 308 | -10,57% |
BMW i3 | -10,75% |
Chevrolet Onix | -10,96% |
Renault Sandero | -10,99% |
Renault Kwid | -11,67% |
Fiat Uno | -13,58% |
Ford Ka | -14,12% |
Ford Focus | -16,18% |
Neste estudo, foi aplicado o conceito de depreciação por modelo, levando em consideração um índice ponderado que atribui pesos diferentes às versões, conforme seu volume de vendas.
A depreciação usa o valor do veículo zero km em um período determinado em relação a seu atual valor residual, sempre considerando o mesmo ano/modelo e sem o mesmo rigor de sua definição contábil, que tem regras muito estritas.