General Motors, Ford e Fiat Chrysler estão encorajando seus colaboradores nos Estados Unidos a trabalharem remotamente de casa por conta da pandemia do coronavírus. De acordo com o site Automotive News, nesta sexta-feira (13), a CEO da General Motors, Mary Barra, pediu a todos os colaboradores que adotem o home office a partir da próxima segunda-feira. 

Apesar da orientação, nem todas os setores da fabricante estão aptos a trabalhar remotamente, portanto a GM também informou que irá ajustar a escala de trabalho de setores como produção, desenvolvimento de produto, atendimento ao cliente, pós-venda e call center, para maximizar o número de funcionários que possam trabalhar de casa.

“Isso são passos importantes para reduzir a probabiliidade do coronavírus se espalhar entre nossos colaboradores, famílias e comunidades", disse Barra. Segundo a CEO da GM, além disso, a medida visa manter recursos mínimos para as equipes de limpeza, médica e de suprimentos, que possam ser utilizados quando mais for necessário.

Ford segue o mesmo caminho

Além da GM, a Ford e a Fiat Chrysler (FCA) também anunciaram que começam a adotar o home office, a partir de segunda-feira.

"Nós concluímos que a questão do coronavírus ganhou uma outra dimensão e precisamos ser pró-ativos para manter nosso pessoal seguro, além de ajudar a limitar a propagação do vírus", afirmou o CEO da Ford, Jim Hackett em e-mail aos colaboradores da marca nos EUA.

Caso de coronavírus em fábrica da FCA

Na quinta-feira (12), a FCA também flexibilizou a obrigação para parte de seus empregados de trabalharem do escritório da empresa nos EUA. A jornada remota ou in loco passou a ser decidida conforme a demanda e funções de cada colaborador. 

Outra medida anunciada pelo CEO da FCA, Mike Manley, é a restrição maior na circulação de visitantes nas fábricas da montadora e de viagens a trabalho dos colaboradores.

"Estamos pedindo para todos empregados que suspendam suas viagens a negócio e visitas de convidados em nossas plantas industriais", disse Manley. 

As restrições foram anunciadas após um funcionário da FCA, na fábrica de Indiana, ter testado positivo para o coronavírus. Apesar do caso confirmado, até ontem, a produção de carros na planta continuava em ritmo normal.