Um homem de 43 anos, suspeito de matar a companheira a facadas em Ipatinga, no Vale do Aço, foi preso pela Polícia Militar (PMMG) nessa segunda-feira (11/8). Ele foi encontrado pelos militares — sujo de barro e mato —  na avenida Leôncio Guimarães, no bairro Vila Ipanema, após um personal trainer de uma academia da região ter visto ele caminhando com a faca utilizada no crime.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), ao ser abordado, o homem não confessou ser o autor do feminicídio, mas alegou que há cerca de 15 dias, a vítima, de 48 anos, ameaçou se suicidar se ele a traísse. Ele afirmou também que foi até à casa da companheira para beber água gelada na noite dessa segunda (11) — momento em que o casal teve um atrito e a mulher, que estava em posse da mesma faca utilizada no crime, disse novamente que iria tirar a própria vida se o suspeito terminasse com ela. Diante desta situação, ele afirmou que tomou a faca dela, se cobriu com uma coberta, foi pernoitar na rua e somente veio tomar conhecimento da morte dela ao ser abordado pelos policiais. 

O registro policial apontou que o suspeito estava com as suas vestimentas molhadas, sujas de barro e mato e que, aparentemente, ele passou a noite nas margens do Ribeirão Ipanema. Apesar das alegações, ele foi preso por feminicídio e encaminhado para a delegacia da Polícia Civil (PCMG) em Ipatinga.  

Como foi o crime? 

Uma mulher de 48 anos foi encontrada morta com marcas de facadas nessa segunda-feira (11/8), no bairro Vila Ipanema, em Ipatinga, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Ao ouvir gritos, o genro da vítima foi até o quarto e a encontrou sobre a cama, já sem vida. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o principal suspeito do crime era o companheiro da vítima, um homem de 43 anos.

Segundo a PMMG, o genro levou os policiais até o quarto, onde a mulher estava deitada de bruços, com ferimentos na cabeça e cortes nos pulsos, já sem sinais vitais. A área foi isolada, e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) foi acionado para confirmar a morte.

O genro relatou à PMMG ter ouvido gritos e barulhos vindos do quarto antes de encontrar a vítima ferida. Ele contou ainda que a mulher mantinha relacionamento com o suspeito e que este poderia ser o autor do crime. Militares verificaram as câmeras de segurança e constataram o movimento do homem entrando e saindo da residência antes do crime ser descoberto. Uma testemunha ainda relatou que o casal estava junto há cerca de 40 dias.