Bruna Linzmeyer tornou pública sua sexualidade há cerca de dez anos, e de lá pra cá, enfrentou altos e baixos na vida profissional. A atriz, que possui uma carreira marca por trabalhos de grandes sucesso, relembrou a rejeição sofrida por parte do mercado, após ter assumido ser lésbica.
“Poderia ter mais dinheiro se não fosse sapatão”
Em entrevista à revista Quem, a artista contou que teve o acolhimento dos pais, mas não de todo o mercado. “Eu poderia ter muito mais dinheiro e ter muito mais trabalho se eu não fosse sapatão e se eu não falasse sobre o assunto. Isso é real. Todas as escolhas que fazemos trazem decisões, abrem e fecham portas, e essa é uma delas”, declarou.
Linzmeyer, que atualmente namora com Kin Saito, jornalista e diretora de futebol feminino da Federação Paulista de Futebol Feminino, ressaltou que, apesar dos pesares, se sente por satisfeita e segura de si.
“Mas a segurança que eu tenho comigo mesma, o conforto e a alegria que eu tenho de ser fiel a mim mesma, aos meus desejos, às coisas que eu acredito, o acolhimento e a alegria que eu encontro pertencendo à comunidade LGBT, tudo isso não tem preço para mim”, disse Bruna, que ressaltou seu orgulho em se definir como uma mulher “sapatão” com todas as letras.
“Eu me identifico muito com a palavra sapatão, gosto dela. Mas tem outras boas também: fancha é uma que é pouco usada; lésbica também; boiola tem gente que usa. Eu gosto de sapatão, sou sapatão, sou lésbica, sou queer”, pontuou ela.
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