CD da semana

Fim do Hiato de Kelly Key 

Após sete anos, cantora pop ressurge com um novo disco e continua apostando na sensualidade


Publicado em 11 de março de 2015 | 03:00
 
 
 
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O álbum “No Controle” deixa claro que a cantora Kelly Key conhecida do grande público brasileiro ficou para trás. Ou seja, a melodia doce e chiclete de “Baba Baby”, que tocava incessantemente nas rádios de todo o país no ano de 2001, passa longe das novas canções da artista.

Do alto de seus 31 anos e contratada pela gravadora Deckdisc, Kelly surge mais segura, mas sem deixar de lado a veia pop. “Tudo deve evoluir. Faz parte de um processo natural de amadurecimento”, explica ela, que ainda une sensualidade e música – para comprovar, basta passear pelo encarte do disco.

E, neste momento da carreira, atrelar os vocais à aparência mulherão é uma opção de Kelly. Afinal, como diz o nome do recém-lançado trabalho, ela está no comando. “Tenho bem mais tranquilidade atualmente”, garante.

A serenidade profetizada por Kelly, a propósito, a fez apostar no ritmo angolano kizomba no disco que a recoloca no mercado fonográfico – o último trabalho da cantora foi lançado em 2008. “Desde que conheci o kizomba, há 14 anos, me apaixonei pelo estilo. Então, senti que nada seria mais inovador que utilizá-lo em minhas canções”, revela.

E, apesar da efervescência do ritmo, o amor é assunto predominante nas composições gravadas pela cantora. “Todo mundo ama em qualquer idade, seja namorado, filho, mãe. É um tema delicioso de abordar”, defende.

“Turn Around”, por exemplo, é uma das canções que retratam o tema. A faixa, inclusive, foi escrita por Kelly. “Gosto de escrever. E essa música é a que mais tem a cara do kizomba”, revela.

Novo rebento será apresentado

Recém-lançado, o disco “No Controle” já rendeu uma turnê de Kelly Key. E, no próximo sábado, será a vez de Belo Horizonte receber o novo repertório da cantora, que, apesar de viver um momento de maturidade, ainda inclui em suas apresentações as faixas “Baba Baby” e “Cachorrinho”. O show de Kelly Key será na boate naSala (BR–356, 2.500, Santa Lúcia), a partir das 22h, com ingressos a R$ 105 (masculino) e R$ 70 (feminino). Mais detalhes: (31) 3284-3904.

Algumas curiosidades
1 Produção

O disco, que recebe influências de músicas africanas, foi produzido na Angola. “Por mais que eu vá ao país com frequência, foi um projeto bem diferente”, afirma Kelly, completando que o álbum tem a sua cara.

2 Futuro
A única canção que gerou videoclipe foi “Controle”. Kelly, porém, afirma que pretende fazer mais vídeos para as outras músicas. Sem revelar com quem, a artista diz também que vem uma parceira por aí.

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