O América está com um pé nas finais do Campeonato Mineiro. A vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Cruzeiro, no último domingo (2), deixa o Coelho com a vantagem de poder perder por até um gol de diferença, no próximo domingo (9), que estará na decisão.

O Super.FC listou os pontos positivos e negativos que o América precisa ter atenção para conquistar a vaga à final do Estadual.

Evolução do Cruzeiro

A evolução do rival ao longo da competição mostra que todo cuidado é pouco e que a vaga está longe de estar garantida. A superioridade do América no jogo da primeira fase não se repetiu no duelo do Mineirão, pela semifinal.

O que se viu foi um Cruzeiro pressionando o Coelho em seu campo de defesa, principalmente no primeiro tempo. O América teve dificuldades com um melhor desempenho celeste no segundo embate entre eles na temporada.

Irregularidade americana

Além da melhora de rendimento do Cruzeiro, o América ainda conta com uma certa irregularidade durante os jogos na temporada. Tanto que no último clássico, o time não fez um bom primeiro tempo, sendo superado pela Raposa. O próprio técnico Lisca reconheceu que o time não fez um bom jogo nos primeiros 45 minutos e que precisou mudar para buscar o resultado.

Munição ao rival

A discussão após o jogo entre jogadores do Cruzeiro e o técnico Lisca pode acabar por motivar a equipe cruzeirense. Ao término do jogo de domingo, o treinador desceu ao vestiário e vários atletas cruzeirenses quiseram tirar satisfação com o treinador americano, que foi provocado durante a partida e reagiu após os gols do Coelho.

No túnel do Mineirão, foi possível ver o volante Adriano e o atacante Marcelo Moreno chamarem o treinador do América, com o boliviano proferindo a seguinte frase: 'vai ter volta, Lisca. Faltou com respeito com a gente'.

Crescimento de peças importantes

O América também possui pontos positivos para sacramentar a classificação. E o melhor desempenho de jogadores importantes do esquema de Lisca pode ser uma causa para isso acontecer.

O meia Alê, autor de um dos gols da vitória no primeiro jogo da semifinal, é um exemplo de melhora. Além dele, a dupla de volantes Zé Ricardo e Juninho, também voltou a reeditar as boas atuações do ano passado. E, por fim, a entrada de Ademir, que vinha sendo pouco utilizado, e o gol marcado, pode significar uma carta na manga importante do técnico Lisca.

Jejum de títulos

O América não conquista um título desde o Brasileiro da Série B, em 2017. São quatro temporadas sem saber o que é levantar o caneco. E para conquistar o título mineiro neste ano, o Cruzeiro terá que ser superado. Por isso, uma motivação maior pode ser um trunfo a mais para o time sair do Independência com a classificação.