Rivalidade

Abel comenta polêmica com Cuca, do Galo: ‘não tenho inimigos’

Os dois treinadores se cutucaram após a eliminação do Galo para o Palmeiras nas quartas de final da Libertadores

Por Giovanna Pires
Publicado em 25 de setembro de 2022 | 13:30
 
 
 
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A polêmica entre Cuca, do Atlético, e Abel Ferreira, do Palmeiras, após a eliminação do Galo nas quartas de final da Libertadores foi relembrada pelo treinador do time paulista nesta semana. As duas equipes se enfrentam nesta quarta-feira (28), no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Será o primeiro encontro após as alfinetadas. 

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A picuinha entre os treinadores começou após o Galo ser eliminado da Libertadores 2022, dia 10 de agosto, nos pênaltis. Cuca lamentou o resultado e disse que jogar com dois atletas a mais dificultou o jogo do Atlético, citando que o Palmeiras apertou a marcação. Na coletiva de Abel, o treinador foi questionado sobre a situação e deu uma “aula” ao comandante do Galo. 

Na partida seguinte, Cuca voltou ao assunto e respondeu o treinador palmeirense afirmando ser fácil ensinar quando a fase é boa, quando o time está ganhando. Os “ataques” entre os treinadores, feitos pelas entrevistas coletivas, geraram muita repercussão na época e voltou a ser assunto às vésperas do reencontro entre Galo e Porco. 

“Quando eu falo um minuto e vocês tiram 10 segundos para mostrar ao Cuca o que eu disse, vocês esquecem que eu disse que ele é um dos melhores treinadores. Ninguém quis saber disso, só foram falar outras coisas. Eu não tenho e nem quero ter inimigos. Não posso julgar pessoas que eu não conheço. Eu não tenho nada contra ninguém e nem quero ter”, disse Abel após a vitória contra o Santos, dia 18 de setembro. 

Além disso, o treinador alviverde fez questão de citar um ritual próprio que adotou. O comandante português disse não gostar de ter amizades com treinadores antes da partida, cumprimentando e desejando bom jogo. Segundo Abel, o “clima de guerra” é essencial para ele conseguir ganhar o confronto. 

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“Eu não tenho por norma cumprimentar os treinadores antes do jogo. Não quer dizer que isso faça de mim melhor ou pior. Eu sinto que se eu for cumprimentar, fico com menos força. Eu quero ganhar. Não tô aqui para fazer amizades. Parece que isso me amolece. Eu não quero elogios. Eu gosto de críticas. Não quero que falam bem do meu trabalho. Ambição a mais também pode fazer mal, mas eu sou assim. Tenho que me sentir tenso, nervoso, querendo ganhar. Quero ficar os 90 minutos eu contra ele. No final, podemos fazer tudo”, afirmou Abel. 

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