Arena MRV: o gramado do estádio do Galo será sintético?

Com a presença de Bruno Muzzi, CEO do Atlético e da Arena MRV, estádio do clube em construção, a diretoria alvinegra realiza o Galo Business Day, na tarde desta quinta-feira (5). No evento, que trata das finanças do clube, também fala dos outros patrimônios. O CEO comentou sobre o futuro gramado do estádio. 

A inauguração da arena será no primeiro semestre de 2023, e Bruno Muzzi afirmou que o tipo de grama que será adotado no estádio ainda não está definido e que essa é uma das principais dificuldades do clube em relação à arena neste momento. 

Por ser um estádio multiuso, que terá, além de jogos de futebol, shows e outros tipos de eventos, o tipo de gramado deve ser pensado com muita cautela. Além disso, o fato do estádio ser mais coberto (não terá cobertura, mas a estrutura é mais fechada), pode prejudicar a saúde da grama, pela baixa luminosidade. 

“Talvez isso seja a coisa mais maléfica para  uma grama natural, que precisa mais de sol do que de água. Para colocar grama natural a gente precisa fazer um investimento grande em painéis que possam dar iluminação artificial, tem esse aspecto. A grama híbrida, que é uma outra consideração, é 90% natural e 10% sintética. A híbrida tem um comportamento muito semelhante em questão de sombreamento. O problema de eventos e shows, ela não resolve”, afirmou o CEO. 

Por isso, a instalação de grama sintética pode ser uma boa opção para o clube, de acordo com o CEO da Arena MRV e do Atlético.

"A grama sintética, que existe um preconceito muito grande sobre ela, porque ela aumenta, supostamente, lesões, ela é um pouco mais dura no amortecimento. Quando a gente fala que a grama corre mais, tem uma gama gigantesca de tipos de grama que existem no mercado. São vários tipos. Umas usam substrato de borracho, outras natural, amortecimento… tem uma ciência de grama sintética; Com os testes dá para calcular a velocidade da bola. É uma discussão profunda”, explicou Bruno.