Poucas vezes em sua história o Atlético caiu para um adversário que apresentava tamanha discrepância de realidade como ocorreu na eliminação diante do Afogados, na segunda fase da Copa do Brasil. Para além das prateleiras que os times ocupam no cenário nacional, uma vez que a equipe pernambucana disputará pela primeira vez em sua história a Série D do Brasileirão, o Galo sucumbiu diante de um rival que apresenta uma folha de pagamentos minúscula se comparada aos vencimentos de seus atletas e comissão técnica.
A folha do Atlético está estipulada, atualmente, em cerca de R$ 9,5 milhões. Segundo dados do Globoesporte.com, o clube de Pernambuco tem a soma de vencimentos e comissão técnica girando em torno de R$ 100 mil, o que daria quase 1% dos salários pagos pela diretoria alvinegra. Ou seja, a folha de um mês do Atlético daria paga pagar 95 meses (ou quase oito anos) de salários do time pernambucano.
Essa diferença é refletida na remuneração dos atletas. Para se ter uma ideia, Diego Ceará, centroavante da equipe, recebe cerca de R$ 5 mil e é dono do maior salário da equipe pernambucana. Esse valor corresponderia a pouco mais de 1% dos vencimentos de Maicon Bolt, que recentemente deixou o Atlético e nunca chegou a se firmar como titular, recebia, na carteira, 100 mil euros (cerca de R$ 480 mil na cotação atual).