Representantes do Atlético estiveram nesta quinta-feira (21), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para tratarem de assuntos importantes para o clube como arbitragem e calendário. Na reunião, ficou definido que os jogos adiados do Brasileirão, por conta da data Fifa, não serão realizados após a 38ª rodada e o Galo também pôde ouvir os áudios das conversas entre os arbitros de campo e vídeo nos jogos contra o Santos e Atlético-GO. 

A pressão feita pelo Atlético na CBF é, na visão do presidente do clube, Sérgio Coelho, uma maneira de mostrar a opinião do clube diante das irregularidades observadas. Em entrevista à rádio Super 91,7 FM na noite desta quinta (21), o mandatário, que esteve na reunião, mas já está em Belo Horizonte, comemorou a liberação dos áudios das partidas pela CBF.

“Nós estivemos lá na CBF e espontaneamente, o presidente Ednaldo, nos deu essa notícia, que foi para mim até uma surpresa, que teríamos isso neste ano ainda, a partir de novembro. Ficamos felizes, porque a gente pauta sempre a nossa vida transparência em tudo e quando tem uma atitude como essa, que vem para dar transparência aquilo que acontece entre juíz de campo e VAR, a gente aplaude e fica feliz, porque acho que é um direito de todos nós, inclusive da imprensa, torcida. Essa medida vai ser importante para o futebol, tenho absoluta certeza”, disse Sérgio Coelho em entrevista ao Super.FC.

Além do presidente, estiveram presentes na reunião no Rio de Janeiro, o vice José Murilo Procópio e os mecenas do clube Ricardo Guimarães e Renato Salvador. Para evitar estender ainda mais o calendário brasileiro nesta temporada, um dos pedidos do Galo foi para que a CBF não marcasse as partidas que foram adiadas por conta da data Fifa para depois do fim das rodadas do Brasileirão, marcado para terminar no dia 9 de dezembro.

“Houve um momento do campeonato que os clubes que tinham jogadores convocados, poderiam optar por não jogar durante aquela data Fifa. Nós preferimos jogar exatamente para não embolar no final do calendário. Nós fizemos as contas e vimos que lá na frente daria um gargalho. O clube que optou, teve um benefício lá atrás de não jogar sem seus jogadores, por opção deles. Agora eles têm um ônus e vão ter que jogar mais partidas em menos tempo daqui pra frente. O grande problema é também as férias dos jogadores. Eles têm direito a 30 dias, o sindicato cobra isso, eles não abrem mão e eu acho isso correto, eles têm que descansar. Se vai até lá para o dia 20, 25 como queriam, Os jogadores iam tirar férias quando? Ia complicar o calendário do ano que vem. Nós mostramos o nosso ponto de vista para eles, tivemos a garantia de que não mudará”, afirmou o presidente.