Disputa árdua

Após recuperação 'relâmpago', Léo busca ritmo para competir com jovens

Previsão era de três meses de reabilitação de uma lesão na clavícula, mas jogador conseguiu voltar em menos de dois meses

Por Josias Pereira
Publicado em 07 de novembro de 2019 | 09:00
 
 
 
normal

Léo pode ter retornado aos gramados no último domingo, sendo titular no empate com o Bahia por 1 a 1, no Mineirão, mas o zagueiro, mesmo em recuperação de uma lesão na clavícula, sempre procurou estar próximo no delicado momento que o Cruzeiro atravessa. Esteve em viagens com a delegação e também buscou junto com o departamento médico métodos para acelerar sua recuperação, antes estipulada em três meses. A lesão de Léo ocorreu na derrota para o Palmeiras por 1 a 0, no dia 14 de setembro, no Allianz Parque, com seu retorno no dia 3 de novembro, ou seja, menos de dois meses depois.  

"Tinha uma previsão de três meses até a calcificação da clavícula, o médico fez um procedimento de células-tronco, acabou reduzindo isso um mês. Graças a Deus foi uma recuperação bem rápida para poder ajudar o Cruzeiro, ajudar os companheiros. É dessa maneira que vamos sair dessa situação que nos encontramos, todo mundo junto, todo mundo se ajudando. Quando eu estava fora procurei ir nas viagens, procurei estar junto também nesse momento, para passar aquela força e estar presente, ao lado dos meus companheiros", salientou Léo. 

O procedimento em questão, citado por Léo, foi na verdade um tratamento biológico local para acelerar a consolidação da fratura. Informação confirmada pelo departamento médico do Cruzeiro. De volta, mesmo ainda sentindo a falta de ritmo de jogo, Léo ressaltou que está preparado para ajudar a Raposa no que for preciso nesta reta final de Campeonato Brasileiro. O jogador é ao lado de Fábio e Henrique um dos atletas com mais partidas pelo Cruzeiro no atual elenco - são 377 jogos no total. Mesmo com a lesão, ele esteve em campo em 42 partidas nesta temporada. 

Mas Léo terá que correr atrás do 'prejuízo'. Durante o período que esteve fora, Fabrício Bruno e Cacá acabaram se consolidando no setor. "A gente está à disposição do professor. O que tenho feito é trabalhar sério para sempre estar disponível. Estou fisicamente tranquilo, minha clavícula está bem, sem dor. Venho trabalhando firme para ajudar o grupo e o Cruzeiro a buscarem seus objetivos na competição", concluiu o zagueiro cruzeirense.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!