O departamento jurícido do Cruzeiro pretende se pronunciar sobre reunião extraordinária convocada por Zezé Perrella, presidente do conselho dliberativo, no dia 21 de outubro, quando houver a publicação oficial do edital. A assessoria de imprensa do clube comunicou a decisão à reportagem. Apesar disso, a intenção é entrar com uma medida judicial para invalidar a convocação. A informação foi publicada inicialmente pelo site "Yahoo!" e confirmada pelo Super FC.
O encontro do dia 21 de outubro pode definir pelo afastamento do presidente Wagner Pires de Sá e a implantação de um comitê gestor para a administração do Cruzeiro.
A situação, no entanto, alega que as normativas citadas no edital não se aplicam ao caso de Wagner Pires. Uma das prerrogativas é o relatório do Conselho Fiscal, que até o momento não teria constatado nenhuma irregularidade na gestão do dirigente. Membros da situação destacam que, judicialmente, a reunião extraordinária sequer será autorizada.
Um impeachment ou cassação é possível, como reza o estatuto, mas seria necessário uma assembleia geral que envolveria cerca de 4 mil associados do clube, com cada classe de conselheiros e associados tendo um peso na votação. Para decidir pela cassação, seria necessário 2/3 dos votos. Por isso, a opção imediata é pelo pedido de afastamento, que necessitaria apenas de 50% dos votos mais um. A oposição do clube acredita que o estatuto celeste permite a realização da reunião extraordinária. O pleito será aberto.