Na partida contra o Bahia, no próximo domingo, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro chegará ao seu jogo de número 74 na temporada 2018. Uma quantidade considerada muito alta para o presidente celeste, Wagner Pires de Sá. O dirigente usou o Campeonato Argentino como exemplo para questionar a quantidade de vezes que um clube brasileiro entra em campo.

Por isso, o mandatário pede mais organização e bom senso na hora de fazer o calendário brasileiro para os próximos anos.

“Eu espero que nós, homens de responsabilidade, a Conmebol, a CBF, sentemos e pensemos com tranquilidade e com firmeza para conjugar essa grade de jogos, esse calendário esportivo que é massacrante para o jogador. O Cruzeiro joga mais do que o dobro de partidas que os times argentinos", afirma.

"Nós, outro dia, estávamos fazendo uma comparação. Nosso técnico já vem há mais de dois anos dirigindo o Cruzeiro Esporte Clube e tinha feito 184 jogos. O técnico do Boca tinha dois anos e seis meses e tinha feito 90 partidas. Esse calendário é massacrante, ele nos traz muito estresse. Esperamos que os organizadores comecem a pensar nisso com mais propriedade”, completa o presidente.