A Federação Mineira de Futebol (FMF) trabalha com a possibilidade de retorno do Campeonato Mineiro em 26 de julho, o que ainda depende de uma série de questões envolvendo a pandemia do coronavírus em Minas Gerais. Já a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já levantou a chance de iniciar o Brasileiro em 9 de agosto.

A possibilidade de um conflito de datas foi colocada em pauta com o presidente da FMF, Adriano Aro, nesta quarta (1º). Em entrevista à rádio Super 91,7 FM, Adriano apontou o que pode ser uma saída caso o calendário do Estadual não consiga anteceder o do Brasileiro sem misturar as datas.

"Precisamos de uma semana para terminar a primeira fase. Depois, de 2 a 4 datas para definir o Estadual. Caso haja coincidência de datas entre Mineiro e Brasileiro, a ideia da Federação, se possível, é mandar jogos em datas de Copa do Brasil ou datas Fifa, a depender se os clubes vão estar ou não na Copa do Brasil. Em último caso, até reduzir os jogos de ida e volta para jogos únicos", comentou.

 

Dos clubes participantes do Mineiro, apenas Cruzeiro e América ainda disputam a Copa do Brasil. Ambos já fizeram os jogos de ida da terceira fase, mas a pandemia interrompeu a realização das partidas de volta. A Raposa perdeu em casa para o CRB por 2 a 0, enquanto o Coelho empatou em 0 a 0 com a Ferroviária em São Paulo.

Quanto às datas Fifa, ainda restam as seguintes: de 3 a 8 de setembro, de 8 a 13 de outubro e de 12 a 17 de novembro em 2020. O Mineiro tem pendentes ainda as rodadas 10 e 11, além de semifinais e finais. Estes da fase decisiva são realizados em jogos de ida e volta, mas podem ser em partidas únicas, como levantado pelo presidente da FMF.

Brasileiro em aberto

Apesar das possibilidades colocadas por Adriano Aro, o presidente da FMF afirmou que a data de 9 de agosto para o começo do Brasileiro também não está definida. Ainda, que se reuniu com presidentes de federações e com o da CBF, Rogério Caboclo, nessa terça, para discutir sobre isso.

"O próprio Caboclo nos explicou que essa data de 9 de agosto não é definitiva. É algo com o qual gostariam de trabalhar. Ela implica em uma série de premissas. Dentre elas que tenhamos 80% das cidades onde os clubes estão sediados com chances de ter jogos. Sinceramente, não sei se teremos esse cenário já no início de agosto", pontuou.