O Galo Futebol Americano vem estudando a possibilidade de retomada aos treinos presenciais e, com isso, vem desenvolvendo o protocolo para possível retomada aos gramados. O estafe do clube tem tido contato com os órgãos estaduais de saúde, acompanhado pelo doutor Bruno Luciano para licenciamento e oficialização do documento.

Foram estabelecidas, em reunião interna, 11 fases para que haja possibilidade de regresso ao campo. Juntamente com a comissão, o fisiologista Lucas Dias explicou o projeto do plano de retorno, estudado desde o mês de maio. “Nós começamos a movimentar o departamento de Saúde e Performance para entender a nossa realidade e ver quais as chances de retorno. Então começamos a estudar a doença e levar informações às reuniões para reduzirem nossas chances de erro. Analisamos a realidade de volta de outros esportes (futebol, por exemplo), pontuamos o que poderíamos fazer para também assegurar nosso retorno e tivemos a ideia de criar o protocolo viável à nossa realidade”, disse.

As fases para retomada

As fases para retomada são regidas pelas diretrizes dos órgãos primários de saúde. Assim, segundo Lucas, as fases serão divididas em:

1 - Manter atividades a distância até a previsão de liberação (estudar a possibilidade de ser em semanas alternadas)

2 - Formular planos de higiene e testagem que serão usados (quais materiais utilizar, onde estarão e como usar)

3 - Formulário inicial de riscos – resposta de todos – (sinais ou riscos eliminam o atleta ou o treino?)

4 - Testes COVID-19

5 - Implantação e treinamento do plano de higiene e testes para treino

6 - Volta aos treinos (testes pré-treino, separações por grupos e posições, treinos físicos e preventivos)

7 - Reavaliar a segurança do esporte e evolução dos treinos

8 - Incluir grupos maiores

9 - Incluir atividades de contato

10 - Reavaliar trabalhos de riscos

11 - Jogo amistoso

Vale ressaltar a importância de que o protocolo esteja de acordo com as diretrizes médicas governamentais, havendo possibilidade de alteração, caso for necessário. O protocolo poderá ser apresentado a qualquer órgão capaz de possibilitar retorno.