Taú, 58, um jogador humilde, guerreiro, determinado. Marcava muito, tinha pegada forte, excelente preparo físico. Um cara amigo. Começou no Venda Nova e foi para o Atlético atuando como atacante. Para ganhar experiência, foi emprestado ao Guarani de Divinópolis junto com mais dez jogadores, dentre eles o goleiro Martinelli, João Pedro, Luciano, Joel, Helinho, Carlinhos, Alisson, além do treinador José Maria Pena. E o Guarani foi campeão mineiro do interior em 1984.
Como a concorrência era grande no Galo, Taú foi negociado com o Valério e disputou cinco temporadas pelo clube de Itabira. Foi depois emprestado ao Juventude, mas não suportou o frio de Caxias do Sul (RS) e voltou o Valério. Em 1991, foi para o América. Expedicionário, funcionário do Valério, e José Borges, do Coelho, tiveram participação na sua ida para o alviverde.
Logo na estreia, Taú fez um dos gols da vitória sobre o Villa Nova. Segundo o ex-goleiro Gilberto, “a vontade de ganhar superava as limitações”. Taú ficava puto demais quando perdia”, conta o ex-jogador.
Uma vez, Taú chamou atenção do treinador Pinheiro porque, depois de encerrado o treino, o atleta tinha que dar mais dez voltas no campo. O técnico resolveu tirar Taú do ataque e o colocou para atuar como volante. Foi assim que o jogador ajudou o América a conquistar o título de campeão mineiro de 1993. Taú também fez parte do elenco americano que conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro de 1997.
Muitas amizades feitas no futebol
Faltou um procurador para que pudesse orientar Taú em negociação de contrato. Para o cruzeirense Celso Novaes, se fosse hoje, Taú estaria jogando em um grande clube do Brasil ou até mesmo no exterior.
Taú não esquece dos dirigentes com quem trabalhou, como Olímpio Pires Guerra, Eduardo Maluf, Magnus Lívio, Marcus Salum, dentre outros.
Taú jogou ao lado de grandes atletas, como Marco Antônio Boiadeiro, Tupãzinho, Gutemberg, Celso, Euller, Milagres, Ricardo, Estevão, Gilberto, Irênio. Ele está sempre falando pelas redes sociais com esses colegas que fez no futebol ao longo da carreira.
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Taú foi campeão mineiro e da Série B pelo América
Faltou um procurador para que pudesse orientar o jogador em negociação de contrato
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