Na tarde desta segunda-feira, a CBV convocou os clubes da última Superliga masculina e também da próxima para uma videoconferência. A ideia era avaliar a última temporada e projetar a seguinte, que tem previsão inicial de começar em outubro, caso a situação da pandemia do novo coronavírus permitir. 

Entre os presentes, representantes de Sada Cruzeiro, Fiat Minas, Sesi (SP), EMS Taubaté Funvic (SP), Vôlei UM Itapetininga (SP), Sesc (RJ), Apan Blumenau (SC), Vôlei Ribeirão (SP), Vôlei Renata (SP), Vedacit Guarulhos (SP) e Uberlândia Gabarito Start Química. Os dois últimos serão os novatos na próxima edição depois de terem terminado a Superliga B na primeira e segunda posição. 

Ribeirão Preto e Sesc já informaram que não terão times para a próxima temporada, com possibilidade de serem substituídos pelos times que ficaram nas duas últimas posições: América Vôlei, de Montes Claros, e Ponta Grossa (PR). 

Apesar de nada ainda ser oficial, uma informação que pode acontecer é de um torneio antes da temporada oficial começar com os oito primeiros colocados da Superliga 2019/2020. O torneio teria o nome de Super 8 e aconteceria por promoção, sem definir vaga em outros campeonatos.

Na última semana, 10 clubes da Superliga já haviam feito uma reunião entre eles para definição de reivindicações para o encontro desta segunda. Um deles, que foi apresentado à CBV, foi o do aumento da ajuda de custo de R$ 60 mil para R$ 100 mil. A oficialização do pleito deve acontecer nos próximos dias. A parceria entre CBV e Gol ainda não está definida, uma vez que a pandemia interferiu diretamente nas operaçõe da empresa área, que custeava as passagens das equipes. 

Novo piso 

Uma outra novidades será o novo piso, que terá a logo do Banco do Brasil, principal parceiro da CBV. Para ter acesso ao novo equipamento, adquirido por meio de lei de incentivo, os clubes precisarão se deslocar para a cidade de Iperó (SP), sede da empresa Recoma, para que possam obter o equipamento, que terá as cores alusivas do patrocinador. Os pisos usados anteriormente, que eram obtidos no CT de Saquarema (RJ), não terão mais validade, obrigando todos os clubes a realizarem este deslocamento para a utilização do novo. 

Feminino

O encontro com os times femininos aconteceu na parte da manhã com a participação de Dentil Praia Clube (MG), Sesc (RJ), Itambé Minas, São Cristóvão Saúde Osasco Audax (SP), Sesi Bauru (SP), Curitiba Vôlei (PR), Flamengo (RJ), São Paulo/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Pinheiros (SP) e o time que subiu da Superliga B, o Brasília Vôlei (DF). O Itajaí (SC) não teve representante. As duas reuniões tiveram, também, representantes dos atletas. As federações mineira, paulista e paranaense também tiveram representantes nas duas reuniões virtuais. 

“Tudo neste momento está sendo adaptado para esta pandemia que estamos atravessando. Por isso, nosso primeiro encontro aconteceu virtualmente e já foi bastante proveitoso para saber um pouco mais sobre a realidade de cada clube. Pudemos apresentar nosso cronograma de atividades e esperamos que seja possível cumpri-lo até chegarmos ao início da Superliga. Além disso, recebemos propostas interessantes dos clubes que serão analisadas”, afirma o superintendente da CBV, Renato D´Avila,