Como uma luva

Saída de cena do Sesc (RJ) pode manter América Vôlei na Superliga masculina

Time de Montes Claros, se terminar torneio na penúltima posição, não será rebaixado, graças à desistência do time carioca

Por Daniel Ottoni
Publicado em 02 de março de 2020 | 07:00
 
 
 
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Uma notícia que foi divulgada na última semana pode ter feito o elenco do América Vôlei respirar um pouco mais aliviado, mesmo ocupando apenas a penúltima posição dentro da Superliga masculina. Com a desistência do Sesc (RJ) em disputar a próxima edição do maior torneio do país, a vaga para ocupar o lugar do time carioca, segundo o regulamento, será do 11º colocado, justamente o lugar que o Coelho ocupa no torneio.

O time do Rio de Janeiro, mesmo tendo um dos maiores investimentos do país, anunciou a retirada do projeto do time masculino, enquanto o feminino, comandado pelo técnico Bernardinho, seguirá ativo. Caso a equipe fluminense seguisse presente, a zona de rebaixamento seria formada por dois times, com o Coelho puxando a fila dos que estariam na série B na temporada 2020/2021. O time de Montes Claros vive seu melhor momento na Superliga chegando para as últimas três rodadas vindo de duas vitórias seguidas, ambas fora de casa, sobre Apan Blumenau (SC) e Vôlei UM Itapetininga (SP). 

Apesar da notícia, o técnico Henrique Furtado ainda sonha em ganhar mais uma posição e não depender de ninguém para se manter na elite. "Ainda temos jogos para fazer e precisamos correr atrás do 10º colocado. Queremos depender apenas do nosso esforço e do nosso trabalho. Sabemos que dependemos de tropeço de adversários diretos, mas é nosso obrigação buscar o alto rendimento para aumentar as chances de vitória. Se não for possível desta forma, vamos aguardar pelo desfecho após todos os jogos da fase de classificação", comenta o treinador.

O América abriu cinco pontos de vantagem sobre o lanterna Ponta Grossa (PR), que tem o mesmo número de vitórias do Coelho. É preciso que o time alviverde fique atento à este critério de desempate, que pode fazer a diferença ao final dos 22 jogos. Pela frente, o time mineiro tem jogos complicados. A sequência reserva confrontos contra Vôlei Renata (SP), Denk Maringá (PR) e Fiat Minas. 

"Vejo um grupo motivado, batalhando forte todos os dias para buscar as vitórias. Não temos o número de vitória que gostaríamos, mas temos feito bons jogos, conseguimos levar boa parte deles para o tie-break e oferecer dificuldade para os adversários. A busca é pelo crescimento contínuo em uma temporada que está sendo de grande crescimento para todos", completa o treinador. 

O América sofre com salários atrasados de jogadores que não foram emprestados pelo Sada Cruzeiro. O time celeste cedeu quase uma dezena de jovens valores que estão no Coelho para ganhar experiência dentro de uma forte competição.

 

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