Com um time com algumas mudanças em relação ao duelo da última quinta-feira, contra o Japão, a seleção brasileira masculina de vôlei teve um melhor desempenho neste domingo, contra o mesmo adversário, no ginásio do Sesc Taguatinga, em Brasília (DF). Brasil e Japão estão no mesmo grupo do Campeonato Mundial, ao lado de Cuba e Catar. O torneio, principal objetivo da temporada, vai acontecer na Polônia e Eslovênia entre 26 de agosto e 11 de setembro.
Ao contrário da partida anterior, agora a vitória veio por 3 a 2 (25/20, 21/25, 23/25, 25/22 e 15/13), com muito equilíbrio dentro de quadra. No tie-break, o Japão abusou dos erros para deixar a série de confrontos empatada. Apesar do triunfo, o Brasil voltou a oscilar diante de um adversário que não está entre as principais potências do planeta, mostrando que um longo caminho ainda está por vir em busca da condição física, técnica e tática ideal antes da VNL.
“Não poderíamos ter escolhido um adversário melhor para iniciarmos a temporada. É impressionante a quantidade de bolas que o time do Japão joga para cima, é um jogo que rende. Então, como teste, como treinamento, foi muito bom. Conseguimos colocar todos para jogar e eles renderam bem. Agora é só pensar na Austrália que é o nosso primeiro adversário na semana que vem”, comenta o técnico Renan Dal Zotto.
As entradas do levantador Bruninho, do central Lucão e do ponta Lucarelli, titulares absolutos, contribuíram para que o Japão tivesse mais dificuldades. O bloqueio brasileiro mostrou-se bem postado, dando trabalho para o ataque japonês. O time asiático voltou a mostrar o costumeiro volume de jogo para testar a paciência dos donos da casa.
Outras novidades foram as entradas do oposto Alan, do ponta Rodriguinho, do Sada Cruzeiro e do líbero Maique, do Minas, que se revezou na posição com Thales. Nomes que começaram a partida de quinta estiveram no banco de reservas como o levantador Cachopa, os pontas Adriano e Vaccari, o central Isac e o oposto Franco. Adriano, Cachopa e Isac ganharam chance de mostrar serviço durante o confronto.
O ponta Leal segue de fora em virtude de incômodo no joelho, que deve mantê-lo fora do time na primeira semana de jogos da Liga das Nações (VNL).
A partida marcou homenagem para a seleção de 1992, campeã olímpica dos Jogos de Barcelona há 30 anos. Boa parte do time da geração de ouro esteve presente, vendo os atletas da seleção, que usam o mesmo número, terem seus nomes na parte de trás do uniforme.
O Brasil faz sua estreia na VNL, torneio em que busca o bicampeonato, no próximo domingo, às 10h, contra a Austrália, em Brasília, no ginásio Nilson Nelson. A capital federal ainda vai receber jogos contra Eslovênia, EUA e China, até o dia 12. Dos 16 times da VNL, sete se classificam para a fase final para se juntar à Itália, anfitriã da fase final.
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