É no sertão da Bahia, diante dos desafios da seca no século XIX, que se constroi a narrativa de Árida: Backland’s Awakening, jogo desenvolvido pelo estúdio baiano Aoca Game Lab que chegou recentemente ao Xbox Series X|S e Xbox One. Lançado inicialmente para computadores, em 2019, o jogo agora tem sua versão definitiva disponível para consoles, mobile e PC.
Unindo aventura e elementos de sobrevivência, o game apresenta aos jogadores Cícera, uma jovem que busca fugir da seca e, por isso, parte em uma jornada para um novo povoado que está ganhando fama na região: Canudos. E, não, o nome não é uma coincidência. Cícera parte rumo a região que ficou marcada na história do Brasil.
Além de trazer na própria narrativa do jogo uma comunidade tão importante historicamente, o jogo também contextualiza costumes e hábitos do período em que se passa - o século XIX. Tudo isso é feito por meio de itens colecionáveis espalhados pelo cenário - que vão desde rosários até vestimentas da época.
Toda a carga histórica de “Árida” é levada bem a sério. Não por acaso, o líder criativo e diretor geral do projeto, Filipe Pereira, é um historiador que se tornou um desenvolvedor de jogos. De acordo com publicação no Xbox Wire, durante a produção do jogo, toda a equipe da Aoca Game Lab, fez questão de buscar referências e vivências diretamente na fonte, por isso fizeram visitas frequentes a diferentes regiões do sertão da Bahia.
Trilogia
Segundo os desenvolvedores, Árida: Backland’s Awakening é o primeiro dos três jogos que contam sobre a jornada de Cícera em pleno sertão brasileiro do século XIX. A boa notícia é que o segundo jogo da saga, Árida 2: Rise of the Brave, já está sendo produzido.
Fonte: Xbox Wire e Steam