O Evento da Apple desta terça-feira (14) trouxe diversas novidades para as linhas de tablets, relógios inteligentes e smartphones da empresa. Os anúncios, mais robustos desde o redesign do iPhone no ano passado, trazem algumas das funções que a maçã “demorou” a implementar nos aparelhos e avançam em outras, em especial na capacidade de gravar vídeos e registrar imagens dos celulares.


Como na linhagem anterior, são quatro novos iPhones – iPhone 13 mini, iPhone 13, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max. Em contraste, porém, os modelos no topo da linha e aqueles mais baratos se aproximam, ao contrário do que ocorreu na linha 12. Em 2020, havia funcionalidades específicas ao modelo mais caro, iPhone 12 Pro Max, o que não se repete neste ano. 

As principais mudanças estão na tela dos iPhones 13 Pro. Os painéis OLED usados pela Apple agora possuem capacidade de mudança na taxa de atualização, que varia de 30hz a 120hz, ante número fixado em 60hz na geração passada. Contudo, os modelos mais básicos não terão a atualização, mantendo a taxa inalterada. 

 


Os preços, em dólar, são de US$ 699 (R$ 6.599) para iPhone 13 mini e US$ 799 para o iPhone 13 (R$ 7.599), enquanto, nos Pro, os valores são, respectivamente, US$ 999 (R$ 9.499) e US$ 1.099 (R$ 10.499) para o 13 Pro e o 13 Pro Max. A Apple ainda baixou valores de versões antigas. O iPhone 11, agora, custa US$ 499, o 12, US$ 599 e, o SE de segunda geração, US$ 399. 

 


A empresa apresentou o que chamou de “modo cinematográfico” para gravação de vídeos, que funciona em todos os aparelhos anunciados, devido ao maior poder de processamento do chip A15 Bionic, que está em todos eles. Na função, os sensores dos smartphones emulam profundidade de campo nos vídeos gravados, com possibilidades diferentes de autofoco – fixo, programado, alternado, etc.
 

 


Para os modelos mais caros, estará disponível, ainda, um perfil “Raw” de vídeo, assim como nas fotografias. Em suma, isso quer dizer que os iPhones 13 Pro terão maior flexibilidade para pós-produção, com arquivos que carregam muito mais detalhes e informações do que os convencionais.


A vida de bateria deve ser 1h30 maior nos modelos novos em comparação aos do ano passado.

A Apple, após dois anos, atualizou o processador nos iPads de entrada, que, agora, virão com o A13 Bionic. Apesar disso, não houve muitas mudanças no produto para além das alterações no hardware – o design é o mesmo e ele é compatível com os mesmos acessórios dos modelos com tela de 10’2’’.

Por outro lado, o iPad Mini ganhou um redesenho completo. O tablet, agora, tem design próximo aos iPads Pro, com bordas reduzidas e tela maior – de 8,3 polegadas, com compatibilidade com a Apple Pencil de 2ª geração, que carrega magneticamente no corpo do produto. Há suporte para tecnologia 5G e porta USB-C no novo iPad Mini. 

 

Por fim, houve, também, apresentação do novo modelo do Apple Watch Series 7. A tela está 20% maior e, o processador, mais potente. A linha de relógios inteligentes da Apple se mantém como no ano passado – o Series 3 como entrada, por US$ 199, O SE por US$ 279 e, o novo Series 7, por US$ 399.