A riqueza cultural, histórica, arquitetônica e natural de Minas Gerais foi o ponto de partida para o concurso de fotografias promovido pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da UFMG, em conjunto com a Escola de Belas Artes (EBA). Quatro imagens foram escolhidas como vencedoras: A Pele da Terra, de Caio Marqz, Bandeirinhas entre Varandas de Ouro Preto, de Duda Silva, Catas Altas, de João Castilho, e Teto Preto, de Gui Orzil.
Os selecionados ganharam prêmio em dinheiro no valor de R$ 2.500 e deverão produzir 50 cópias de cada fotografia, assinadas e numeradas, acompanhadas de um certificado de autenticidade. As obras foram avaliadas conforme a originalidade, criatividade, coerência com o tema proposto, qualidade e viabilidade técnica e relevância para a internacionalização.
Essa edição do concurso recebeu inscrições de 20 estudantes dos cursos de graduação da EBA e de outros três da pós-graduação em Artes e Artes Visuais. Com o tema “Patrimônio Cultural e Natural de Minas Gerais”, o concurso selecionou e premiou imagens fotográficas para a reprodução em série limitada de presentes institucionais a serem oferecidos às autoridades acadêmicas das universidades parceiras da UFMG. Visando à circulação da produção artística da UFMG, os dez selecionados na primeira etapa estão expondo suas obras no Espaço F da EBA até 7 de maio, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.
“Mais do que belas lembranças, as fotografias abrem janelas de Minas Gerais para o mundo, revelando lugares e acontecimentos surpreendentes e singulares, que afirmam a nossa identidade local e global. Isso contribui na divulgação de nosso Estado que, embora ainda pouco conhecido no exterior, reúne notável riqueza natural, cultural e histórica”, afirma a equipe da DRI, por meio do texto curatorial.
Diante do objetivo de internacionalizar a Universidade em duas vias – trazer o mundo para conhecer Minas e levá-la ao conhecimento do mundo –, cada artista foi desafiado a expressar a essência cultural do Estado e sua forma de conectar-se ao resto do planeta.
As fotografias revelam não apenas a técnica apurada, mas também materializam a sensibilidade artística do olhar dos estudantes. “As obras inspiradas pelos olhares sobre Minas Gerais refletem o rico mosaico natural e cultural, formado pela pluralidade de locais e de influências que constituem nossa gente e nosso lugar no mundo”, explicam os curadores.