O Marrocos tem um território quase 19 vezes menor que o do Brasil, onde cabe de tudo: praias no Mediterrâneo e no Atlântico, montanhas nevadas no Atlas e o deserto do Saara. Para o brasileiro, o país ainda tem um excelente custo/benefício. Selecionamos para você seis motivos para vivenciar o país que nunca para de surpreender. Descubra o Marrocos e coloque em sua agenda de viagens.

1. Voo direto pela Royal Air Maroc

Para quem está em Minas Gerais, o Marrocos é acessível. Basta um voo rápido até São Paulo para embarcar no moderno Boeing Dreamliner 787-900, da Royal Air Maroc (crédito: Royal Air Maroc / Divulgação) e seguir direto para Casablanca. São apenas nove horas com mais conforto, menos jet lag e a chance de começar a viagem imerso no clima marroquino já a bordo. A franquia de bagagem também é um diferencial: duas malas de 23 kg na econômica e três de 32 kg na executiva, sem custo extra para quem gosta de fazer compras nas viagens. 

A Royal Air Maroc também oferece o programa de stopover: passageiros com viagem marcada para qualquer um dos mais de 90 destinos operados pela companhia a partir de Casablanca podem permanecer até sete dias no país (classe econômica (foto acima, crédito: Royal Air Maroc / Divulgação) e até 14 dias (classe executiva) dentro da mesma tarifa. Dessa forma, comprando um único bilhete para a Europa, por exemplo, é possível descer em Casablanca e curtir um roteiro marroquino.

2. Mistura cultural estonteante

A poucos quilômetros da Europa, o Marrocos é um país de maioria muçulmana que combina influências árabes, berberes e europeias de forma única. Essa herança vem tanto da geografia quanto da história, marcada pelo protetorado francês e pela presença espanhola no norte. O resultado aparece na arquitetura, na gastronomia e na maneira de receber o visitante.  Caminhar por Chefchaouen, a “cidade azul" (foto acima, crédito: Mohammed / Unplash / Divulgação), revela o legado berbere. 

Explorar Rabat, capital política, ou Casablanca (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação) centro econômico, mostra avenidas largas, cafés e edifícios art déco. Em Tânger, no extremo norte, a influência espanhola é nítida. Essa mistura acompanha o viajante por todo o país, despertando os sentidos a cada parada. A hospitalidade é parte fundamental da cultura marroquina: seja nas metrópoles turísticas, seja nas aldeias berberes do interior, é comum ser convidado para um chá, ouvir histórias e sentir-se parte da vida local.

3. Cidades imperiais que contam séculos de história

Fez (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação),Marrakech, Meknès e Rabat formam o grupo das cidades imperiais do Marrocos. Suas medinas, mesquitas e palácios — reconhecidos como Patrimônio Mundial pela Unesco — guardam marcas de dinastias, guerras, rotas comerciais e avanços arquitetônicos. Em Fez, perder-se nos souks e madrassas é voltar no tempo. Em Meknès, portões monumentais impressionam. 

Em Rabat, capital do país, a Kasbah dos Oudaias oferece vista para o Atlântico e ruelas pitorescas. Em Marrakech, a medina é puro movimento entre a praça Jemaa el-Fna (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação), o minarete da Koutoubia, o Palácio Bahia e muito mais. Até mesmo as ruínas romanas de Volubilis, próximas a Meknès, revelam outra camada da história. Todas contam com boa infraestrutura turística, preparada para receber viajantes.

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4. Contrastes naturais em poucos quilômetros

O Marrocos é capaz de reunir em um só itinerário montanhas nevadas, desertos e praias. No Alto Atlas, o Monte Toubkal, com 4.167 metros de altura, é o ponto mais alto do Norte da África e atrai amantes do trekking. No Saara, as dunas de Erg Chebbi (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação) oferecem passeios de dromedário, noites em tendas de luxo e música gnawa sob o céu estrelado. Já o deserto de Agafay, próximo a Marrakech, é opção para quem quer vivenciar outro tipo de cenário, mais rochoso e menos arenoso. 

No litoral, o Atlântico e o Mediterrâneo oferecem experiências distintas: surfe em Taghazout (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação) ou descanso em Al Hoceima, por exemplo. Com estradas, ferrovias e voos internos bem conectados, é possível transitar entre essas experiências em poucos dias.

5. Rituais do cotidiano com raízes profundas

O chá de menta servido frequentemente, o pão assado na hora (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação) e o trabalho artesanal em cerâmica, madeira e tecidos não são apenas costumes: são expressões vivas da cultura marroquina. 

É possível aprender a preparar chá com famílias locais, visitar cooperativas de artesãos, percorrer os souks (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação) com produtos tentadores ou acompanhar tintureiros que usam técnicas ancestrais, como no Chouwara Tannery em Fez.  A medina de Fez é a maior área urbana do mundo livre de carros — são mais de 9.000 vielas. Contratar um guia local ajuda a compreender sua história ancestral. Cada encontro é uma oportunidade de presenciar saberes transmitidos de geração em geração.

6. Sabores e arquitetura surpreendem

O Marrocos conquista pelo paladar e pelo olhar. A culinária é exótica e saborosa (foto acima, crédito: Unplash / Hassan / Divulgação). O tajine e o cuscuz são ícones, mas a variedade vai muito além: “pastillas” doces ou salgadas, frutos do mar na costa, pães variados, saladas aromáticas e doces à base de mel e amêndoas. Especiarias como cominho, páprica e açafrão marcam presença. Chefs de Casablanca e Marrakech têm modernizado receitas tradicionais com técnicas contemporâneas. 

Entre uma refeição e outra, a arquitetura desperta ainda mais os sentidos (foto acima, crédito: Unplash / Divulgação): portões monumentais, mosaicos de zellige, pátios internos e tetos esculpidos unem função e beleza. Hospedar-se em um riad histórico ou em um hotel art déco é experimentar essa estética de perto. 

Serviço: 

Quem leva: Voos diretos São Paulo/Casablanca pela Royal Air Maroc
Moeda: Dirham marroquino (1 real equivale a 1,66 Dirham)
Para negociar nas medidas: Leve Dihram em espécie. É mais fácil conseguir desconto.
Atenção: Em feriados, os estabelecimentos comerciais e as medinas podem ficar parcialmente ou totalmente fechados.