Conversas

Live do Tempo discute a situação do turismo durante a pandemia

Entre os temas abordados estarão as cidades históricas, a nova Embratur, os aeroportos, o segmento corporativo e o “novo normal em viagens

Por Paulo Campos
Publicado em 05 de julho de 2020 | 15:38
 
 
 
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Qual é a situação hoje das cidades históricas de Minas Gerais? Como o Brasil pretende se promover no exterior pós-pandemia? Aeroporto é uma zona segura? Como fica o segmento de eventos corporativos daqui para a frente? Quando você deve retomar as viagens? 

Estas são apenas algumas das perguntas que poderão ser respondidas no terceiro ciclo de lives sobre turismo, que será transmitido de 6 a 10 de julho, sempre às 15h, pelo portal O TEMPO e suas respectivas plataformas no YouTube, Facebook e Twitter.

Os três primeiros convidados são Olavo Condé, presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, no dia 6, Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, no dia 7, e Marcos Brandão, diretor-presidente da concessionária BH Airport, no dia 8.

As lives se encerram com Carlos Prado, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), no dia 9, e a médica infectologista Tânia Chaves, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e da Sociedad Latinoamericana de Medicina del Viajero, no dia 10.

Com a aceleração da propagação do coronavírus em Minas Gerais e a reabertura de alguns destinos brasileiros nas últimas semanas, dúvidas persistem na cabeça dos viajantes. Este é o momento para relaxar as medidas de restrição de circulação? Como será o “novo normal” pós-pandemia? 

As respostas ainda são um grande desafio não só para cientistas e pesquisadores, mas também para gestores públicos e privados. Nesse sentido, as lives do turismo da próxima semana propõem o debate em torno desses temas e também momentos de reflexão.

Dia 6: Olavo Condé

Olavo Condé, prefeito de Paracatu, é o atual presidente da Associação das Cidades Históricas. Ele chega à presidência da entidade em um momento delicado. A pandemia derrubou desde março o turismo nas cidades históricas: fuga de viajantes, perda de receitas, cancelamento de festas e eventos e decretos fechando comércio e impondo o isolamento social.

Como (e quando) as cidades históricas pretendem retomar as atividades? A resposta à pergunta começou a ser esboçada semana passada, quando 30 cidades que fazem parte da associação se reuniram na quinta edição do Fórum de Sustentabilidade. O evento discutiu, entre outros temas, o impacto da pandemia na economia e a importância de formulação de políticas públicas.

Dia 7: Gilson Machado

Sanfoneiro na banda de forró Brucelose, o pernambucano Gilson Machado Neto é presidente da Embratur. Ele atua há mais de 30 anos no setor, com pousadas em São Miguel dos Milagres (AL) e Porto de Galinhas (PE). É também membro da Rota dos Milagres e do Maragogi Convention Bureau. Machado Neto também já foi secretário de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente.

Em abril,o presidente Jair Bolsonaro sancionou a medida provisória que transformou a Embratur em agência autônoma, o que permitirá agora a utilização de recursos privados para promover ações. No entanto, o presidente vetou a utilização de recursos do Fundo Nacional de Aviação. A nova Embratur já nasce com o desafio de angariar verbas e promover o Brasil no exterior.

Dia 8: Marcos Brandão

Formado em engenharia mecânica pela Universidade de São Paulo (USP), Marcos Brandão é diretor-presidente da BH Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Ele tem uma carreira executiva desenvolvida no Brasil, México, Reino Unido e EUA, ligada à gestão de negócios, gestão e desenvolvimento de pessoas e alinhamento organizacional e forte experiência em gestão de operações.

O setor aéreo foi um dos mais impactados no segmento de turismo. A queda do número de voos foi em torno de 80%, e a previsão é de uma retomada lenta e gradual. Os aeroportos foram, na prática, a porta de entrada da Covid-19 na maioria dos países do mundo, inclusive o Brasil. Especialistas do setor aéreo já preveem mudanças nos aeroportos mundiais e no tráfego de pessoas.

Em meio à turbulência causada pela pandemia, o aeroporto de Belo Horizonte foi certificado pela Receita Federal e está credenciado a iniciar a operação agora em julho como primeiro terminal industrial do país. O projeto é inédito e visa aumentar a competitividade entre as empresas brasileiras no âmbito internacional e atrair investimentos externos. A expectativa da BH Airport é que cerca de 250 empresas façam uso do aeroporto nos próximos anos. 

Dia 9: Carlos Prado

Contabilista, formado em administração de empresas e pós-graduado em marketing, Carlos Prado é presidente do Grupo Tour House, uma empresa de soluções em viagens corporativas, eventos e incentivos. Na última semana, Prado foi reeleito diretor-presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), num momento em que uma pandemia do coronavírus paralisa totalmente o setor.

Em recente live no site Panrotas, Prado afirmou que o setor de viagens corporativas não produzirá nem 45% do que foi registrado em 2019. Mas que o momento, enfatiza ele, não é de preocupação, e sim de aproveitar essa chance e sair fortalecido da crise provocada pela pandemia. Comparando com o mesmo mês de 2019, considerados todos os segmentos, a queda em viagens corporativas em abril e maio totaliza 91,9% e 91,4% respectivamente.

No mês passado, a Abracorp foi uma das entidades a aderir ao movimento Supera Turismo Brasil. A proposta é unir forças para acelerar a retomada e restabelecer a confiança dos viajantes. Por sinal, o setor de viagens corporativas já está implementando novos protocolos de segurança para dar segurança aos fornecedores e garantir a continuidade da geração de negócios. .

Dia 10: Tânia Chaves

Você teria a coragem de frequentar agora um estádio de futebol, um cinema, uma boate ou um show? Ou melhor: entraria em um avião sem medo ou receio? O que dizer, então, de embarcar num cruzeiro marítimo ou participar de uma excursão de ônibus por destinos da Europa? Se você tem dúvidas sobre as viagens nos próximos meses, melhor tirá-las com um especialista.

Pois bem! Tânia Chaves é essa pessoa. Nossa convidada da última live é médica infectologista, pesquisadora em saúde pública do Ministério da Saúde e membro e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e da Sociedad Latinoamericana de Medicina del Viajero. Viajar agora só em caso de extrema necessidade, alerta a paraense Tânia.

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