Recuperar Senha
Fechar
Entrar

POLÊMICA

Ausência de Lula em Minas divide petistas; visita pode ser em fevereiro

Enquanto alguns justificam o fato dele não ter visitado sequer uma cidade mineira desde que foi eleito, em 2022, outros demonstram nítida insatisfação com distanciamento

Enviar por e-mail
Imprimir
Aumentar letra
Diminur letra
Lula
PUBLICADO EM 19/01/24 - 14h43

A ausência do presidente Lula em Minas se tornou motivo de desajustes entre integrantes do diretório estadual do PT. Isso porque enquanto alguns afirmam que há justificativas para que ele não tenha visitado sequer uma cidade mineira desde que foi novamente eleito, em 2022, outros representantes da sigla demonstram nítida insatisfação com o fato.

O prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira, avalia que a ausência do presidente não deve impactar as eleições deste ano. Na percepção dele, apesar de não ter vindo pessoalmente ao Estado, Lula se fez presente por meio de agendas com ministros e da destinação de verbas para os municípios.

Sucupira também atribuiu o cenário ao “desprestígio” do governador Romeu Zema (Novo) em relação ao governo federal e mencionou a falta de convites para visitas ao Estado, assim como ao fato de os ministros de Lula não terem sido recebidos por Zema nas agendas que cumpriram por aqui.

Já a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, que deve disputar a reeleição na cidade da Zona da Mata mineira, admite que a falta do presidente é sentida, mas afirma que a situação é compreensível. Para ela, o primeiro ano do governo “Lula 3” foi marcado por muitos compromissos internacionais e em defesa da democracia brasileira.

“Todas as pesquisas mostram claramente que o presidente Lula é um grande eleitor, então não tenho dúvidas de que, também por essa razão, no processo de disputa que acontecerá no Estado de Minas Gerais, a presença dele será muito importante”, afirmou Margarida.

Outro caso é o da prefeita Marília Campos, de Contagem, uma das maiores cidades do país governadas pelo partido. Ela já expressou, em algumas oportunidades, o desconforto não só com a ausência de Lula no Estado, mas com o distanciamento de ministros durante o cumprimento de agendas em Brasília, o que alega não ter acontecido nas gestões anteriores.

Mesmo sem o anúncio de grandes obras para Minas, interlocutores da gestora municipal recordam que apenas para Contagem, por exemplo, há planos de obras e investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão nos quatro anos do mandato “Lula 3”. De acordo com pesquisa DATATEMPO divulgada em outubro, Marília lidera a disputa pela Prefeitura de Contagem nas eleições deste ano, com pelo menos 51,9% das intenções de voto.

Por fim, o deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Rogério Correia, estima que a visita vai acontecer em fevereiro.

Segundo o parlamentar, a demora deve ser compensada com diversos anúncios, entre eles um pacote de investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a construção de cinco mil moradias do Minha Casa Minha Vida na área onde funcionava o Aeroporto Carlos Prates, além de uma proposta de solução definitiva para a dívida de R$ 160 bilhões que Minas tem com a União.

Rádio Super

O que achou deste artigo?
Fechar

POLÊMICA

Ausência de Lula em Minas divide petistas; visita pode ser em fevereiro
Caracteres restantes: 300
* Estes campos são de preenchimento obrigatório
Log View