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PSB de MG faz ofensiva no interior e tem já 4 filiações apalavradas

Partido busca filiar políticos com mandato para voltar a crescer

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noraldino junior
Na justificativa, Noraldino Júnior explica que o movimento “Segunda Sem Carne” é uma força crescente no Brasil e no mundo
PUBLICADO EM 22/01/24 - 06h00

Após perder quadros históricos como o ex-deputado federal Mário Assad Júnior e a prefeita de Lavras (Sul de Minas) Jussara Menicucci, o PSB mineiro prepara uma ofensiva no interior do Estado para aumentar sua representatividade nas eleições de 2024 e 2026. Atualmente, o diretório da legenda em Minas não tem representantes em Brasília nem vereadores em BH, somente dois deputados estaduais: Neilando Pimenta e Noraldino Júnior, que é o atual presidente da sigla. 

Conforme apurou o Aparte, quatro nomes já estão apalavrados com o PSB. Um deles é o do empresário Bruce Martins, atualmente no Podemos. Influente no Centro-Oeste de Minas, sobretudo em Divinópolis, ele teve 58.634 votos em 2018, quando se candidatou a deputado federal. 

Outro nome apalavrado com a legenda é o do ex-deputado federal Aelton Freitas, atualmente no Progressistas. Ele teve dois mandatos em Brasília, entre 2011 e 2018, mas não se reelegeu nas duas últimas eleições. Influente no Triângulo Mineiro, Freitas teve 50.777 votos no ano passado. 

Prefeitos também estão na mira do PSB. Dois já têm conversas adiantadas com a legenda: Cláudio Burrinho, de Iturama (Triângulo Mineiro); e Neider Moreira, de Itaúna (Central). Burrinho pode ir para o quarto mandato em Iturama se for eleito em 2024, cidade onde também foi vereador. Já Neider não pode tentar reeleição no ano que vem, após comandar Itaúna por dois mandatos. O alvo seria um retorno à Assembleia Legislativa de Minas (AMG), Casa que frequentou por um mandato entre 2011 e 2014.

O Aparte também apurou que dois deputados federais com mandato atualmente têm conversas com o PSB, mas esses nomes são mantidos em sigilo. O mesmo vale para um suplente de deputado estadual e um prefeito da região Central de Minas. Os nomes são mantidos em sigilo para não atrapalhar as negociações, até mesmo por conta das eleições municipais.

Conforme a coluna revelou, o PSB mineiro instituiu a cobrança de uma “mensalidade” junto aos diretórios municipais, o que gerou insatisfações entre integrantes da sigla, que já convive com uma série de desligamentos.

A resolução obriga que as comissões do PSB espalhadas pelo Estado paguem uma taxa mensal para cobrir as dívidas que a agremiação contraiu por conta de prestações de contas pendentes e multas eleitorais, grande parte delas ligadas ao pleito de 2022. Presidente da legenda, o deputado estadual Noraldino Júnior justifica a medida alegando que não há outra fonte de recurso disponível.

Documentos aos quais o Aparte teve acesso mostram que a mensalidade varia de R$ 70 para as cidades com até 5.000 habitantes até R$ 600 para municípios com mais de 1 milhão de pessoas. <CF82>(Gabriel Ronan)

Rádio Super

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