O país vive uma onda de ocupações de prédios públicos. Os motivos são variados. Desde escolas, em manifestações pela melhoria da educação, até equipamentos culturais, em protestos contra a extinção do MinC e contra o governo do presidente interino Michel Temer.
Na capital mineira, em 2013, artistas ocuparam um prédio público abandonado e instalaram-se nele. No entanto, pouco puderam fazer, uma vez que a edificação está em estado tão ruim que representa risco de morte para seus inquilinos desenvolverem quaisquer atividades.
Nesta semana, integrantes de organizações juvenis ocuparam uma instalação construída pelo Estado e pela prefeitura na praça da Estação – área nobre do centro da capital. Com 5.000 metros quadrados, o Centro de Referência da Juventude estava inativo desde 2014.
Construído para atender uma demanda antiga dos jovens por atividades educacionais, culturais, esportivas e profissionais que contribuam para seu desenvolvimento humano, o CRJ custou R$ 13 milhões e tem capacidade para receber 1 milhão de pessoas por ano.
No entanto, desde que foi inaugurado, estava inativo, numa demonstração da incapacidade do poder público de gerenciar seus próprios equipamentos. O Estado cedeu o prédio à prefeitura, e esta informou, em nota, que estava cuidando de seu funcionamento.
Chegou-se a constituir uma comissão, mas esta foi esvaziada. As organizações de jovens propõem uma gestão compartilhada, já que também não têm capacidade de administrar o espaço. Essa é, talvez, a melhor alternativa, mas necessita ser testada.
O Estado tem celebrado parcerias para administrar determinados equipamentos públicos. Um exemplo notável é a Orquestra Filarmônica. Não seria o caso de estender a experiência a outras organizações da sociedade civil, reduzindo o tamanho do Estado?
Essas parcerias talvez sejam a forma de o poder público estreitar o diálogo com a população, e vice-versa.
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