“Não é normal ver tantos jovens morrendo no trânsito”, diz um especialista. Ele mesmo ajunta, esclarecendo que “o problema é que encaramos (o assunto) com naturalidade”, dada a quantidade de acidentes envolvendo pessoas na flor da idade, aqui e em todo lugar.
Na última sexta-feira, em Contagem, na região metropolitana, quatro amigos, com idades entre 19 e 22 anos, saíram de uma boate, de madrugada, e bateram num caminhão estacionado na pista contrária. Morreram uma moça e um rapaz, e outro casal ficou gravemente ferido.
Uma semana atrás, na noite de sábado, um rapaz de 15 anos morreu num capotamento na avenida Tereza Cristina, na região Noroeste da capital. No carro também estavam sua irmã de 17 anos e o condutor, de 18 anos e inabilitado, que se feriram.
No interior, o quadro é igual. No início do mês, na BR–354, em Rio Paranaíba, morreram três rapazes de 25 anos na batida com um ônibus. Na MG–455, entre Andradas e Santa Rita de Caldas, morreram dois rapazes, de 15 e 16 anos, e outros dois ficaram feridos.
Pelo estado em que ficam os veículos, estes eram conduzidos em alta velocidade. A maioria das batidas foi de frente, indicando que seus condutores não guardavam a devida cautela nem obedeciam às regras de trânsito. Alguns veículos estavam irregulares.
Todos haviam saído de uma balada. Parece que, nessa idade, a vida é uma festa. Não é possível que não tenham ingerido alguma bebida alcoólica. À suposta inconsequência da juventude, o álcool ajunta a inconsciência para que os jovens arrisquem a vida à toa.
Especialistas atribuem tantos acidentes à falta de experiência dos jovens no trânsito. Têm pouco tempo de habilitação. Além disso, creem em seu vigor físico e seus reflexos, transferidos e potencializados no automóvel. Acreditam-se imbatíveis como os super-heróis.
Uma educação para o trânsito deveria ensinar este lado ruim: o dos acidentes, mortos e feridos.
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