Segundo informações do governo afegão, o Estado Islâmico tem menos de 400 combatentes no país, dominando apenas duas das 34 províncias. Apesar disso, os Estados Unidos lançaram, na semana passada, sobre o território rebelde, a maior bomba não nuclear do mundo.
Foi um despropósito: o artefato poderoso destruiu cavernas que abrigavam instalações militares e matou 90 pessoas. O efeito simbólico, no entanto, foi atingido: ameaçar o presidente da Síria, Bashar Assad, e o regime de Kim Jong-un, da Coreia do Norte.
Foi a primeira vez que o armamento, criado em 2003 para a guerra do Iraque, foi usado, indicando a disposição do presidente norte-americano Donald Trump de não recuar de suas atuais empresas militares e advertir a Coreia do Norte sobre seus testes nucleares.
Os EUA nunca tinham atacado diretamente o exército sírio, mas no início do mês bombardearam uma base aérea do governo, depois que uma cidade controlada pelos rebeldes foi atacada, dias antes, com armas químicas atribuídas ao regime de Assad.
O presidente sírio diz que o ataque foi forjado, já que não tem armas químicas desde 2013, quando foi obrigado a destruir seu arsenal. Nada é impossível, sendo Trump quem é. Infelizmente, nações guerreiras não costumam observar as leis, mesmo as da guerra.
Os talibãs, que foram tirados do poder no Afeganistão pelos EUA e que também lutam contra o Estado Islâmico, condenaram a explosão da bomba norte-americana, talvez receosos de que ela possa ser atirada também contra eles. Tudo é possível numa guerra.
A Coreia do Norte diz que está pronta para devastar, “impiedosamente”, os EUA. Trump confia na China para conter os norte-coreanos, coisa que os chineses acham difícil. Um ataque preventivo dos norte-americanos detonaria a Terceira Guerra Mundial.
A bomba dá aos líderes mundiais o poder de exibirem sua insanidade.
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