A mais nova rodada de pesquisas, desta vez realizada pelo Ibope, agradou a todos os três pré-candidatos. Cada um deles comemorou o crescimento obtido após as primeiras inserções televisivas. Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos adquiriram pontos percentuais consideráveis e diminuíram a quantidade de indecisos em relação a levantamentos anteriores.
Para o PT, a preocupação estava em estancar as quedas que vinham sendo registradas desde o início do mês de abril. Para isso, o partido colocou no ar a propaganda amedrontando a população com os “fantasmas” do passado. A propaganda gerou polêmica e, por isso mesmo, surtiu o efeito que era esperado. Dilma voltou a crescer e chegou a 40% das intenções de voto.
Já a equipe de Aécio Neves, que temia o efeito que o comercial petista poderia causar no eleitorado posicionado na base da pirâmide social, sentiu-se, de certa forma, aliviada com o fato de o senador mineiro manter sua linha de ascendência.
O tucano, dentre os três mais competitivos, foi o que mais cresceu, passando de 14% para 20%. Eduardo Campos, se não for mais incisivo, pode não corresponder às expectativas que se criaram em torno de sua participação.
Uma boa carta que se esconde na manga do PSB e da Rede é ainda a eventual troca de lugares de Campos com Marina Silva, fato que sacudiria geral, ameaçando inclusive a segunda posição do mineiro, que, lentamente, vai conquistando o seu objetivo, que é o de levar o pleito para o segundo turno.
Como todos os analistas já disseram, os adversários de Dilma avançaram mais, mas este crescimento apontado pelo Ibope pode ser considerado até confortante para Dilma. O motivo de sua estabilidade tem a ver com o comercial proibido pela Justiça, mas demonstra mais a ampla força de comunicação empreendida pelo governo federal, sobretudo de minimizar as críticas sobre a Petrobras.
O que fica evidente neste momento é a competência do governo federal e do PT em si de dar respostas rápidas aos movimentos eleitorais, sejam eles quais forem. Foi assim com o programa Mais Médicos, após as manifestações do ano passado; com as novas campanhas da petrolífera depois do escândalo de Pasadena; e, agora, com os “fantasmas”, em reação às críticas sobre a inflação e a diminuição do poder aquisitivo da população mais carente.
As próximas duas semanas revelarão muito, pois, neste período, três grandes eventos darão pistas bem claras sobre a condução das eleições. O início da Copa, a capacidade dos oponentes de se capitalizar com as convenções partidárias e a reação às manifestações populares, ainda consideradas incógnitas, são movimentos vitais para o início de partida.
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