Para evitar fraudes e ofertas enganosas, a Polícia Civil de Minas Gerais e o Procon Estadual (Procon-MG) informaram que monitoram, desde a manhã desta sexta-feira (26), a movimentação de consumidores em torno das ofertas da Black Friday em shoppings e lojas de Belo Horizonte. 

A Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor da Polícia Civil atuou preventivamente nos estabelecimentos do Centro de BH, mas não houve reclamações e denúncias por parte dos consumidores e nenhum comércio foi autuado por irregularidades até o final da tarde desta sexta-feira.

A corporação ainda ressaltou que elaborou uma cartilha com orientações preventivas para alertar à população sobre as compras durante a Black Friday. O Procon, por sua vez, informou que, apesar do monitoramento realizado já nesta sexta-feira, “os problemas só começam a aparecer depois da conclusão da compra, o que leva os consumidores a reclamarem posteriormente à data”.

Está prevista, para a próxima semana, a divulgação de um balanço sobre os trabalhos.

Reclamações 

Até às 12h desta sexta-feira, o site Reclame Aqui, que monitora e registra reclamações de consumidores, havia recebido cerca de 7 mil queixas relacionadas às compras durante a Black Friday.  O volume é 20% maior, se comparado ao mesmo período de 2020.

A média é de 145 reclamações por hora, desde que o monitoramento foi iniciado às 12h da última quarta-feira. 

O site informou que os principais problemas são enfrentados junto às empresas de e-commerces que, apesar das reclamações, têm conseguido solucionar os fatos relatados pelos clientes.