Em julho de 2025, quatro dos seis combustíveis monitorados no Brasil pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade registraram queda nos preços médios, mas o acumulado do ano segue em alta em todos os derivados, com destaque para Norte e Nordeste.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Veloe e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Queda de preços em julho
- Etanol: −1,1%, a R$ 4,25/litro
- Gasolina comum: −0,4%, a R$ 6,29/litro
- Gasolina aditivada: −0,4%
- GNV: −0,01% (praticamente estável)
- Diesel comum: +0,04%
- Diesel S-10: +0,04%
Alta acumulada em 2025
De janeiro a julho, os maiores aumentos foram:
- Etanol: +2,3%
- GNV: +1,2%
- Gasolina comum: +1,2%
- Gasolina aditivada: +1,1%
Diesel comum e S-10 caíram 1,4% e 1,3%, respectivamente. No comparativo de 12 meses, todas as categorias registraram alta, com etanol liderando em 4,0%.
Variação regional
O preço da gasolina comum recuou em todas as regiões do Brasil, mais forte no Centro-Oeste (–0,9%). Os preços médios variaram de R$ 6,14 (Sudeste) a R$ 6,71 (Norte). Já o etanol caiu até 2,2% no Centro-Oeste, com maior valor no Norte (R$ 5,25).
No caso do diesel S-10, o maior preço esteve no Norte (R$ 6,44) e o menor no Sul (R$ 6). A região Centro-Oeste teve alta de 0,5%, enquanto Norte e Sudeste caíram 0,2%.
Gasolina x etanol: qual vale mais a pena?
Em julho, o etanol custou em média 71,7% do preço da gasolina comum. Nas capitais brasileiras, essa razão chegou a 72,2%, acima do limite de 70% que favorece o álcool. Ainda assim, o etanol é vantajoso em Mato Grosso (65,0%), São Paulo (66,4%), MS (67,9%), Goiás (68,9%) e Paraná (69,3%).