A sigla GTS retorna ao mercado, carregada de esportividade, para batizar a versão topo de linha do compacto hatch VW Polo, Super Motor avaliou o modelo por dez dias, na cor vermelha e com as rodas de liga-leve, aro de 18 polegadas (item opcional), o Polo chama atenção por onde anda e para.

A sigla GTS é abreviatura de Gran Turismo Sport, e para carregar o emblema duas são as premissas básicas: tecnologia e esportividade, presentes no Polo GTS. Começando pelo motor, de 1.4 l, TSI de 150 cv de potência e 250 Nm ou 25,5 Kgfm de torque e câmbio automático de seis velocidades, o AQ250, o mesmo utilizado no VW Jetta.

Um esportivo que se preze precisa de desempenho e neste quesito o Polo GTS não decepciona, sai da imobilidade e chega aos 100 km/h em 8,4 segundos e sua velocidade máxima atinge os 207 km/h.

Gosto do freguês

O Polo GTS conta com o seletor do modo de condução, que altera até o som do motor – o motorista pode escolher entre os modos “normal”, “ecológico”, “esportivo” ou “individual”.

Quando é selecionado o modo esportivo, entra em ação o atuador sonoro, que transmite ainda mais esportividade. Mas também o visual o diferencia da versão convencional, são exclusivos alguns detalhes, como os faróis full LED, a grade do radiador, com formato de colmeia e traz o logo GTS.

O para-choque dianteiro é novo e as citadas rodas de 18 polegadas, são o único item opcional. Ainda no visual, as capas dos retrovisores pintadas de preto brilhante.

Marca registrada

Pintura lisa em toda carroceria sem muita “firula”, uma curiosidade, a sigla GTS, em preto com detalhe vermelho, está na parte dianteira, nos dois para-lamas e na tampa traseira do porta-malas, o nome Polo não aparece. E por falar nesta peça, ela traz um defletor pintado em preto brilhante.

As lanternas são de LED, com assinatura noturna diferenciada da versão Highline. A saída de escapamento é dupla. Por dentro, o mesmo padrão de neutralidade, teto, bancos e laterais de porta são da cor preta, os bancos esportivos oferecem bom apoio ao corpo em curvas. O apoio de cabeça integrado remete aos bancos utilizados em carros de competição.

Sopa de letrinhas

Em relação à eletrônica, a tradicional sopa de letrinhas que se traduz em mais segurança. O esportivo traz o XDS+ (bloqueio eletrônico do diferencial), que faz parte do ESC – Controle eletrônico de estabilidade (item de série).

Segundo a fábrica, sistema aumenta a agilidade e diminui a necessidade de movimentação do volante através de intervenções seletivas nos freios das rodas internas às curvas nos dois eixos e permitindo uma transferência do torque disponível do motor para as rodas externas. Ainda presente a opção ESC, que também inclui o sistema de frenagem automática pós-colisão (Post-Collision Brake).

Viagem no tempo

O revestimento dos assentos mistura tecido e couro, com linhas horizontais que fazem referência aos bancos dos modelos da década de 1980 e com a sigla GTS gravada no encosto. No passado os bancos do Gol GT e GTS eram da marca Recaro.

O volante tem acabamento em couro e costuras vermelhas e a sigla GTS na base. Detalhes na cor vermelha também estão nas molduras das saídas de ar, base da alavanca de câmbio e tapetes. De série, painel digital (Active Info Display).

Entre os equipamentos de série, sistema Kessy de acesso ao veículo e partida do motor sem uso da chave, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros para auxílio ao estacionamento (que incluem câmera de ré), sistema start/stop e o sistema de som Discover Media, com tela colorida de 8 polegadas sensível ao toque, navegação, App-Connect e comando por voz.

Um clássico

Também são itens de série o detector de fadiga, retrovisor interno eletrocrômico, sensores de chuva e crepuscular, e o controlador automático de velocidade (piloto automático).

Assim como aconteceu com seus antecessores que carregaram o emblema GTS, esta nova versão do Polo tem tudo para se tornar, também, daqui a alguns anos, um clássico da indústria, daqueles que deixam saudades e precisam ser revistos de tempos em tempos.

Vale lembrar que no Gol foram versões com apelo esportivo, como a GTS, de maior valor agregado que, de fato, impulsionaram as vendas do modelo.

Linhagem

Ele herda a linhagem de uma família acelerada. Primeiro, o GT, que durou de 1984 a 1986, depois a GTS e por último a desejada GTI, que inaugurava a injeção eletrônica.

Desde então já se passaram vinte e sete anos sem a reedição de algumas destas siglas nos produtos da montadora, mas agora uma delas está de volta, justamente a mais emblemática de todas elas, a GTS, que está de volta, despejando seu DNA de esportividade no VW Polo.Então, quem se habilita a assinar um cheque de R$ 108 mil para levar o esportivo para sua garagem?