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Há algo de podre, e não é no reino da Dinamarca.

Antes de mais nada, é bom deixar claro que Lara está 100% fisicamente e recuperada da lesão no joelho.

Mas então por que não joga no Fluminense?

Só quem pode (tentar) explicar é o técnico Guilherme Schmitz, o  novo Professor Pardal do mercado.

Lara é uma das jogadoras mais identificadas com o projeto, líder, capitã do time e ídolo. 

É referência dentro e fora de quadra. 

Lara é a própria imagem do projeto do Fluminense.

E nada contra a esforçada e dedicada Camila Paracatu.

Mas convenhamos que Lara não pode nunca ser banco no Fluminense, só mesmo na cabeça de Guilherme Schmitz.

Acontece que há males que vêm para o bem.

É óbvio que sem ritmo de jogo e fritada pelo técnico, Lara não resolveria contra Bauru quando substituiu Paracatu.

A vergonhosa derrota do Fluminense por 3 a 0, quando não viu a cor da bola, pode servir para o treinador cair na real e resgatar a humildade esquecida.

Guilherme Schmitz tem memória fraca. 

E pior que isso: o título estadual não será suficiente para mudar de patamar e amenizar as cobranças.

Ledo engano.

É só olhar para as arquibancadas e constatar de que lado está a torcida: Lara.

Ninguém entende.

Só ele.

E mais: o Flamengo de hoje não é parâmetro para nada, vide a vitória de Maringá.

Lara merecia mais respeito e consideração. 

O ego virou inimigo do treinador.

Não há argumentos que possam convencer, do leigo ao expert no tema, a esdrúxula opção do técnico. 

A sensação é que o Fluminense de hoje ficou pequeno para Lara e Guilherme Schmitz.

A conferir.