O vôlei com conhecimento e independência jornalística

Quanto custa não planejar?

A pergunta deveria ser feita para Zoran Terzić, técnico da Sérvia.

E quando você não planeja, você planeja falhar.

Terzić, entre outras coisas, menosprezou a VNL e não encarou a competição com a seriedade necessária.

E o status de bicampeã mundial, é bom que se diga, não impedirá a Sérvia se der rebaixada na VNL.

O regulamento da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, será cumprido à risca, como de costume.

Não há qualquer chance de alterar o que está escrito.

Seriedade, nesse caso, é tratar as coisas com verdade. A gestão da FIVB se manifesta através de sua postura profissional, ética, transparência e compromisso com todos os envolvidos, dentro e fora de quadra. 

O último colocado nos dois naipes será rebaixado e não disputará a elite do vôlei mundial na temporada 2026.

A Sérvia perdeu os 8 jogos que disputou na VNL. É a única seleção que não venceu nenhuma partida nas duas primeiras etapas.

Coreia, décimo sétimo lugar, e Tailândia, em décimo sexto, ganharam um jogo cada.

É bom ressaltar que o número de vitórias determina a classificação e não os pontos conquistados. 

A Sérvia, por exemplo, soma 5, contra 4 da Coreia, mas as asiáticas ganharam do Canadá por 3 a 2.

Na última etapa da VNL, as atuais bicampeãs mundiais enfrentarão na Holanda as seleções da República Tcheca, com chances de ir ao playoff, a líder invicta Itália, a Bélgica que soma 3 vitórias e a Turquia.

A Sérvia se agarra a tradição e matemática. 

Não será simples.

A Coreia terá Polônia, Japão, Bulgária e França.

Por fim, a Tailândia enfrentará Estados Unidos, Alemanha, República Dominicana e Canadá.