O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Vergonha.
Papelão.
Fiasco.
Use o termo que quiser.
Fato é que o atual grupo do Praia Clube escreveu uma das páginas mais tristes da vitoriosa história do projeto.
A inaceitável postura na derrota para o modesto Alianza Lima pode custar caro. Muito mais do que uma simples vaga na final do Sul-Americano ou a disputa do Mundial no fim do ano.
A diretoria não digeriu o resultado.
E não poderia.
A falta de comprometimento e responsabilidade de determinadas jogadoras não ficarão impunes.
O blog apurou que o descontentamento dos gestores e a paciência da alta cúpula estão no limite.
Algumas decisões poderão ser revistas, como por exemplo, renovações de contrato, consideradas certas, chegadas e partidas.
A comissão técnica também está sob pressão.
O futuro da temporada passa pela semifinal contra o Minas.
Há quem defenda mudanças drásticas em Uberlândia se o time não reagir, derrotar o Minas e conquistar o Sul-Americano.
O que está em jogo, além do futuro delas, é a dignidade.
O Praia tem todo direito de cobrar, mas não pode errar.
Segunda chance só serve para você ter certeza que não deveria ter dado nem a primeira.
É esse o caso.
O clube oferece estrutura de primeiro mundo, maior orçamento do país e salários rigorosamente em dia.
A soberba perdeu para a humildade.
E não há desculpa que justifique a falta de compromisso.
Mas é aquilo: o ontem é uma lição e hoje é uma oportunidade.