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Chicago revelará no fim de semana o atual estágio da seleção masculina.
Sem os líderes do Senado, o Brasil ensaia a renovação sonhada e necessária.
O atraso no processo, responsabilidade dos envolvidos diretamente na política, fez a seleção despencar no ranking e deixar de frequentar o pódio.
O caos na Olimpíada de Paris foi a gota d'água.
O início da VNL tem sido no limite do aceitável. Uma derrota apenas no Rio de Janeiro e 3 vitórias consecutivas.
Mas a questão é justamente essa.
Jogamos contra quem?
Irã, Ucrânia, misto da Eslovênia, Canadá e em breve China, ou seja, não há muito parâmetro para apontar qual o atual estágio desse grupo.
O que dá para dizer é que Judson tem sido o mais regular, Cachopa é outro sem o peso de Bruno, os ponteiros oscilam e são pouco confiáveis, exceção de Lukas, e que aparentemente temos briga aberta em família na saída de rede.
Os resultados, ainda que os adversários sejam irrelevantes, dão confiança e respaldo aos jogadores.
Não será simples recuperar o respeito e a credibilidade depois de vários anos e ciclos jogados no lixo.
O discurso interno foi sempre uma hipocrisia, formatado em protocolos desenhados pela mentira e construídos pela demagogia da comissão técnica.
Mas a imparcialidade é fundamental para a visão objetiva.
A expectativa é que os jogos contra a Itália, cada vez mais encorpada, e Polônia, mesmo com time B, indiquem para onde a renovação está caminhando.
A conferir.