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Para ter progresso é preciso passar por processos.
O principal deles, no caso da seleção masculina, é a renovação e consequentemente o enterro do Senado.
E o progresso é impossível sem mudança; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada.
Bernardinho cedeu ou foi obrigado a ceder.
Não importa.
O que conta foi a mudança. Se veio de fora para dentro ou dentro para fora passa a ser irrelevante.
Isso significa dizer que o Senado não é mais ameaça?
Não.
Os resultados na etapa de Chicago, levando-se em conta a vitória contra a poderosa Itália e o time B da Polônia, indicam que Bernardinho encontrou uma direção.
Se o técnico irá manter a direção é outro departamento.
Os opostos, Alan e Darlan, foram o ponto alto do Brasil nos Estados Unidos. Nas duas partidas que realmente poder ser levadas em consideração, ambos sobraram e fizeram a diferença.
Nas pontas, justiça seja feita, Honorato surpreendeu e sobreviveu com méritos. É cedo, entretanto, para avaliar se está pronto para resolver.
Um fim de semana não é suficiente para cravar.
Judson, sim, é disparado o mais eficiente.
Maique vem ganhando corpo e confiança. Há uma diferença abissal entre ele e o Thales que Bernardinho, influenciado internamente, também se negou a enxergar no passado.
Flávio é aquilo: tirem suas conclusões.
Cachopa merece um post à parte.
A liderança é importante, mas não garante título, algo que sob comando de Renan, por exemplo, o Brasil conquistou em 2021.
O Brasil dificilmente perderá essa condição na próxima etapa vide o nível dos adversários, tirando sempre o perigoso Japão.
O primeiro lugar após 8 jogos e apenas uma derrota é surpreendente. Talvez nem mesmo a comissão técnica esperasse retorno tão rápido.
Mas uma coisa são as 3 etapas, outra completamente diferente serão as finais na China.
França e Polônia, por exemplo, deverão estar completas.
Mas na atual conjuntura, o importante é poder constatar que a seleção, livre do Senado dentro de quadra, vai se reconstruindo, tijolo por tijolo.