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Quem não compreende o valor que tem se vende por qualquer preço.

Na semana passada CBV e clubes se reuniram para tratar da Superliga 2025/2026.

As reuniões, que aconteceram entre os dias 12 e 14, foram tensas, recheadas de cobranças e pouco produtivas.

O blog foi procurado por representantes de vários clubes. Dos dois naipes.

O descontentamento é enorme, diferente do que foi divulgado pela entidade.

A exceção são os conhecidos parceiros.

Como sempre.

A CBV, até onde o blog foi informado, se recusou a fornecer dados sobre os direitos de transmissão, leia-se os valores financeiros recebidos da TV Globo.

A postura da gestão liderada por Radamés Lattari, também presente a reunião, desagradou a maioria dos clubes e seus respectivos gestores.

Além do presidente, participaram Marcelo Elgarten, gerente de competições, Jorge Bichara, Diretor Técnico, e Henrique Netto, marketing, o mais bombardeado. 

A revolta e o descontentamento aumentaram quando a CBV simplesmente evitou dar detalhes aos clubes sobre a proposta recebida da CazéTV para a transmissão da Superliga.

Uma fonte presente ao encontro crava que os números da concorrente seriam muito superiores e mais vantajosos se comparados aos que são aplicados atualmente.

Isso sem contar a grade com as partidas transmitidas, incomparável com o modelo atual.

Outra fonte que participou da reunião disse que os clubes, pasmem, não recebem 'nenhum tostão', termo usado, da CBV que fica com 100% dos direitos de transmissão da Superliga.

Inacreditável. 

A gestão Radamés Lattari repassa aos clubes apenas R$ 60 mil por temporada, que provém de outra área, valor considerado irrisório diante do investimento e gastos dentro e fora de quadra em 7 meses de competição.

É aquilo: é mais fácil explicar o preço uma vez do que se desculpar para sempre.