O vôlei com conhecimento e indpendência jornalística
Você pode discutir um ou outro nome. Uma ou outra escolha, e será sempre assim.
Mas no cômputo geral, a seleção das melhores jogadoras da VNL foi premiou de fato aquelas que se destacaram nas suas respectivas posições.
Se não chegou como titular absoluta em Rimini, a levantadora Jordyn Poulter, aparentemente, ganhou na quadra e na bola a vaga de Hancock. Mas sabe-se lá o que passa na cabeça de Kiraly.
Gabizinha foi a melhor jogadora do Brasil na VNL. Se a seleção fosse campeã, seria eleita a MVP da competição.
Foi justamente pelo que fez na final, disparada a melhor em quadra, que Michelle Bartsch-Hackley levou o prêmio de MVP.
Sem discussão.
O que dá para discutir são as centrais. Carol, do Praia, fez uma VNL muito boa. Carol Gattaz idem.
Deu Gattaz, talvez pelo fato de dificilmente ter outra chance de ser premiada.
Apoio.
A turca Erdem é craque. Não fica atrás. Aliás, fica na frente das brasileiras. O bronze da Turquia foi bem representado. Bola dentro da FIVB na escolha.
Tandara, indiretamente, teve seu trabalho facilitado pelo fato de Karch Kiraly ter revezado as duas opostas ao longo da VNL. Drews e Thompson. Isso, é bom que se diga, não apaga a competição regular da oposta brasileira que andou carregando o time nas costas em algumas partidas.
A líbero Wong-Orantes levou o prêmio porque os Estados Unidos ganharam o título. Creio que se tivesse dado Brasil, Camila Brait seria a escolhida.
Não dá entretanto para negar o ótimo jogo de Wong-Orantes na final. Segura, bem posicionada e muita personalidade.
Fazia tempo, muito tempo, que os Estados Unidos não estavam tão bem servidos na posição.
A FIVB agiu bem.
Premiou quem valorizou o evento do início ao fim.