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Na CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não tem dinheiro para investir no VAR, não sobra verba para a premiação no vôlei de praia e os jogadores da seleção viajam na classe econômica.

O curioso é que a atual gestão sempre consegue encontrar espaço para mais um.

O blog apurou que Radamés Lattari, o vice, convidou Jorge Bichara, demitido em março desse ano do COB, Comitê Olímpico Brasileiro, para assumir o cargo de Diretor de Esportes da entidade.

A nova função, que certamente irá onerar os cofres da CBV, até onde o blog chegou, seria criada com o objetivo de blindar a Gerente de Seleções, Julia Silva, e Guilherme Marques, responsável pela praia.

Ambos estão com a cabeça a prêmio.

Jorge Bichara, que trabalha atualmente na Confederação de Atletismo, ainda não respondeu.

Faz ele muito bem.

Na CBV funcionará apenas como para-raio e ainda corre risco de jogar fora uma carreira sólida e respeitada.

Se aceitar o desafio de trabalhar com a atual gestão, onde poucos sobrevivem, terá um cargo acima dos gerentes.

Radamés quer evitar a todo custo demitir Julia, protegida política e amiga da família, e Guilherme.

Os Presidentes de Federações insistem na saída de ambos, apesar da demissão recente de Hylmer Dias, técnico da seleção feminina sub-19.

Toroca, o presidente da CBV, se recupera de problemas de saúde e estava hospitalizado há 50 dias em São Paulo.