A dois passos da decisão

Peu e Joinville: reconhecimento não se exige, se conquista

Demitido, técnico ignora descaso, classifica o time para semifinal e é homenageado pelos jogadores

Por Bruno Voloch
Publicado em 11 de abril de 2024 | 08:03
 
 
 
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O silêncio também é resposta.

Peu, que está com os dias contados em Joinville, optou pelo trabalho. O técnico deixará o clube no fim da temporada.

Rubinho, conforme o blog adiantou, assumirá o cargo indicado por Bernardinho.

A sensação é que classificação do time para as semifinais da Superliga após eliminar São José em 3 jogos, ganhando dois na casa do adversário, não passava pela cabeça dos responsáveis pela demissão de Peu.

E agora?

Os jogadores demonstraram publicamente que não concordaram com a saída de Peu.

E nem poderiam.

Acontece que boa parte desse grupo não ficará em Joinville e não terá o desprazer de ser dirigido por Rubinho.

Nessa caso, sorte de quem vai, azar de quem fica.

Peu mostrou contra São José que tem o time nas mãos.

O treinador acertou na estratégia, foi cirúrgico nas alterações e recuperou os atletas emocionalmente após o revés na segunda partida.

⁠O tempo não volta, o que volta, é o arrependimento de ter perdido tempo.

Joinville não foi ao mercado por opção.

Joinville foi ao mercado por política.

O esporte, assim como a política, também tem o lado sujo de interesses extremamente egocêntricos.

É aquilo: quem pede um favor deve eternamente.

A conferir.

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