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Treine desculpas esfarrapadas, um dia poderão ser úteis.
Na frustrante reestreia de Bernardinho, o que se viu em quadra na derrota para a Cuba foi um Brasil com a cara de Renan Dal Zotto.
E a seleção saiu no lucro, com ferimentos leves.
O resultado mais justo seria 3 a 0.
O set vencido pelo Brasil, ou melhor, o set perdido por Cuba, não condiz com a realidade dos fatos.
A seleção brasileira foi previsível, apática, facilmente envolvida pelo adversário e assustada com a pressão das arquibancadas.
Quem diria.
O Senado, liderado por Bruno e Lucão, segue intocável. O primeiro acabou no banco com as jacas, assim como na gestão anterior, o segundo zerado no fundamento bloqueio.
E Flávio?
Quem explica?
Normal.
Ambos, entretanto, seguem prestigiados, como deve ser.
O 'patrão' saiu pela tangente e não deu declarações após o fiasco em quadra. A prática é comum e adotada na Superliga nas adversidades.
Na véspera da estreia, Bernardinho já se enrolava nas explicações para o corte de Maique e a invenção de Honorato como líbero.
Isso tudo para favorecer Thales, o protegido do Senado.
O mesmo de sempre.
O 'patrão' ensaiava desculpas criticando antes mesmo de jogar o calendário e a logística da VNL.
E como se apenas a seleção brasileira viajasse e se deslocasse durante a competição.
Que viagem.
E levando-se em conta o raciocínio de Bernardinho e da comissão técnica, a conclusão que se chega para o desempenho abaixo da crítica, é que o deslocamento de Saquarema para o Rio de Janeiro foi determinante na derrota para Cuba.
É aquilo: a poesia é o laboratório da língua.
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